Introdução: A autonomia profissional pode ser conceituada como a capacidade e liberdade de um profissional em executar sua profissão com independência, baseado em seus conhecimentos técnicos e éticos. Contudo, é possível notar os obstáculos cotidianos que impedem essa atuação. Deste modo, surgiu a seguinte questão problema: "O enfermeiro possui autonomia profissional no ambiente de trabalho hospitalar?". Objetivo: Abordar a relevância da autogestão do enfermeiro no ambiente de trabalho hospitalar, seu impacto na profissão de enfermagem e na prestação de cuidados da saúde. Método: A revisão integrativa qualitativa foi realizada no período de 11 a 22 de julho de 2023 com estudos nacionais dentro da área da enfermagem, encontrados nas bases BDENF, LILACS, BVS e SCIELO por meio de critérios de seleção e uso do fluxograma PRISMA. Resultados e discussões: Foram selecionados 10 artigos que enfatizaram a importância da autonomia da enfermagem na qualidade do cuidar, mas também revelaram desafios como o modelo biomédico predominante, hierarquias rígidas, longas jornadas de trabalho, falta de suporte institucional e restrições ao trabalho técnico. Esses fatores resultam em sobrecarga física e mental, comprometendo a capacidade dos enfermeiros exercerem sua profissão de forma plena. Considerações finais: Constatou-se a necessidade de superar barreiras estruturais e culturais para promover a independência e o empoderamento dos referidos atuantes em prol da maior produtividade hospitalar e a excelência do serviço prestado aos pacientes.