As lesões por pressão (LPP) representam um importante desafio para a segurança do paciente em Unidades de Terapia Intensiva (UTI), estando associadas às complicações como dor, infecção, aumento do tempo de internação e elevados custos assistenciais. A assistência de enfermagem é primordial na prevenção dessas lesões, pois desempenham um papel fundamental na prevenção e manejo dessas lesões, requerendo conhecimento, habilidades e implementação de medidas proativas. Sabe-se que os pacientes da UTI são especialmente suscetíveis a essas lesões por causa da imobilidade prolongada, do uso de dispositivos médicos e da gravidade de suas condições de saúde. O estudo objetiva identificar por meio da literatura cientifica a assistência de Enfermagem às prevenções das lesões por pressão em pacientes internados em unidade de terapia intensiva. Trata-se de uma revisão de literatura realizada na base de dados LILACS e MEDLINE, através do cruzamento dos descritores em Ciências da Saúde (DeCS): Úlcera por pressão, Unidades de Terapia Intensiva, Cuidados de enfermagem , conectado pelo operador booleano AND. Participaram do estudo os artigos disponíveis gratuitamente na íntegra e publicados em português e inglês, no período de 2019 a 2024. No entanto, foram excluídos aqueles que estavam em duplicidade. Foram obtidas inicialmente uma amostra de 26 artigos, mas somente 10 estudos foram selecionados. Nota-se que as LPP são causadas por pressão intensa e/ou prolongada da pele associada ao cisalhamento. É evidente que a equipe de enfermagem desempenha papel crucial na prevenção dessas lesões em pacientes internados. Para isso, a Enfermagem emprega estratégias como reposicionamento frequente dos pacientes, uso de superfícies de redistribuição de pressão e monitoramento constante da integridade da pele. Aliado a isso, há a avaliação de risco de desenvolvimento de LPP pela Escala de Branden. No entanto, observa-se que há uma adesão parcial da Enfermagem perante essas práticas. Conclui-se que é fundamental que haja uma capacitação continuada da equipe, adoção de protocolos fundamentados em evidências científicas para assegurar a efetividade dessas práticas preventivas e o monitoramento dos indicadores para que possa contribuir para a qualidade da assistência.