
Anais - 26º CBCENF
Resumo
Título:
VIOLÊNCIA OBSTÉTRICA EM UM MESACAST: TECNOLOGIA COMO FERRAMENTA DE EDUCAÇÃO EM SAÚDE DA MULHER
Relatoria:
YASMIN SERRA LIMA
Autores:
- JÉSSICA DE SOUZA FALCÃO
- THATYANA BORGES MACHADO
- JESSIE DE SOUZA FALCÃO
- VALÉRIA LIA RIBEIRO MOREIRA
Modalidade:
Pôster
Área:
Eixo 3: Inovação, tecnologia e empreendedorismo nos processos de trabalho da Enfermagem
Tipo:
Relato de experiência
Resumo:
Introdução: As tecnologias em saúde se tornaram estratégias de comunicação e são utilizadas para a disseminação de informações sobre educação em saúde, elas surgiram como tendências de compartilhamento de áudios e vídeos chamados de podcasts e mesacasts, ou rádios virtuais. O MesaCast, é uma espécie de mesa redonda de áudio digital, onde ocorrem diálogos entre convidados e mediadores sobre abordagens que dominam, sendo assim, torna-se uma excelente ferramenta quando utilizada como meio de comunicação e disseminação de aprendizado entre enfermeiros e acadêmicos. Violência Obstétrica é um termo caracterizado como diversas formas de violência durante a assistência obstétrica profissional. Objetivo: Descrever a experiência das autoras acadêmicas de enfermagem na participação de um Mesacast como prática facilitadora de conhecimento no contexto da saúde da mulher. Método: Trata-se de um estudo que constitui um relato de experiência, onde descreve a vivência das autoras na participação do Mesacast "Mulheres que cuidam de outras Mulheres", ocorrida no dia 7 de março de 2024, como ferramenta pedagógica da disciplina de saúde da mulher e em comemoração a semana em que se comemora o dia internacional das mulheres. Resultados/ Discussão: O evento durou cerca de 2:30h, e durante o mesacast foram abordados vários temas relacionados as mulheres, como: pré-natal humanizado, violência obstétrica violência sexual e câncer de colo de útero. Foi possível observar e analisar que ao ser abordada a temática violência obstétrica muitas estudantes, algumas destas sendo mães, perceberam que já haviam sofrido abusos, como por exemplo: uso de xingamentos e linguagem inapropriada á parturiente, o impedimento do direito ao acompanhante na hora do parto (regulamentado pela lei 11.108/05), contenção desnecessária, uso de ocitocina, o impedimento em beber água, a realização da episiotomia, algumas mulheres relataram que não conseguiram ver o bebê logo após o parto (o contato pele a pele), e até agressões físicas, porém as mesmas não tinham conhecimento para identificar o ato, resultando em traumas psicológicos e até mesmo o medo de engravidar novamente. Considerações finais: A violência obstétrica, sofrida por milhares de mulheres todos os dias é um assunto que o profissional enfermeiro precisa dominar. Desse modo, considera-se positiva a experiência aqui relatada, a medida em se pode contribuir para novos métodos de ensino sobre o tema a partir do uso de tecnologias.