Introdução: O cuidado paliativo é um atendimento na ausência de perspectiva de cura, visando a melhoria da qualidade de vida por intermédio do alívio da dor e sofrimento do paciente. Entretanto, o suporte paliativo, ainda, no contemporâneo, enfrenta paradigmas, como: objetivo profissional apenas no cuidado físico do paciente, limitando a compreensão do enfermeiro no processo de fim de vida. Nessa perspectiva, há despreparo dos profissionais para compreender o estado terminal do paciente, devido aos paradigmas sociais e acadêmicos. Objetivo: Enfatizar as adversidades da enfermagem de maneira integral nos cuidados paliativos e o suporte necessário aos pacientes e ao profissional. Metodologia: Trata-se de uma revisão bibliográfica que utilizou como base de dados: REBEN, SCIELO, LILACS, BDENF, via BVS, utilizou-se os descritores: Cuidados paliativos; Enfermagem; Estado terminal, publicados entre 2014 a 2023. Como critérios de inclusão, foram considerados estudos que abordassem o assunto sobre a assistência para pacientes terminais. Os critérios de exclusão, foram artigos que não possuíssem seu foco na enfermagem. Resultados/ discussão: Um aspecto crucial durante o enfrentamento da doença é a comunicação eficaz entre profissionais de saúde, pacientes e familiares, baseada em humanização e escuta qualificada, no sentido de minimizar agravos e condições incapacitantes a que o paciente possa estar suscetível. Todavia, a formação acadêmica, frequentemente, não inclui suficientemente a educação em cuidados paliativos, o que resulta em profissionais despreparados para lidar com situações de terminalidade. Fato esse que pode acarretar na dificuldade em adotar uma abordagem centrada no paciente, que respeite sua dignidade e suas escolhas no final da vida. É essencial que a equipe de enfermagem aprenda a interpretar não apenas as queixas verbais, mas também aquelas expressas por movimentos, expressões corporais e sinais fisiológicos. Conclusão: Este estudo buscou compreender as adversidades no qual a enfermagem enfrenta de modo global diante dos cuidados paliativos, ressaltando a importância do suporte aos pacientes e familiares, assim como os profissionais da saúde. Sendo assim, é indispensável uma formação sólida em cuidados paliativos, que promova a compreensão da morte como um processo natural e o desenvolvimento de habilidades de comunicação empática e humanizada.