Introdução: A segurança do paciente é prioridade na saúde, especialmente nos cuidados intensivos, onde a assistência ventilatória é vital. A intubação endotraqueal, permite administrar oxigênio, mas sua remoção (extubação) apresenta desafios. A extubação não planejada (ENP), ocorre quando o tubo é removido inesperadamente, seja pelo paciente ou involuntariamente pelos profissionais. Mesmo com avanços tecnológicos a ENP permanece uma preocupação frequente nas UTIs, ocorrendo em 7% a 22,5% dos pacientes intubados. As complicações incluem hipoxemia, atelectasia e outras condições graves. Esta revisão visa sintetizar evidências sobre ENP, identificar fatores de risco, consequências clínicas e estratégias preventivas, para que os profissionais de saúde possam prevenir, reconhecer e manejar a ENP. Objetivo: Sintetizar as principais complicações da extubação não planejada e identificar os principais fatores de riscos. Metodologia: É uma revisão integrativa baseada em critérios do PRISMA. Para busca de artigos, utilizou-se as bases de dados CAPES, MEDLINE, LILACS, SciElo e BDENF. Com os descritores e os operadores booleanos: “intubação” AND “fatores de risco” OR “extubação” OR “extubação” AND “fatores de risco”, foi realizado os cruzamentos nas bases de dados. Foram incluídos artigos em português, inglês e espanhol, com resumos disponíveis, que abordam complicações da extubação acidental, fornecem dados sobre desfechos clínicos e complicações a longo prazo, e sendo gratuitos. Resultados: Foram identificados 713 estudos dos quais 706 não se encaixavam nos critérios de inclusão, sendo selecionado 7 estudos. Portanto, este estudo evidencia complicações graves da extubação não planejada, seja por ação do paciente ou de profissionais de saúde. Alguns cuidados de saúde como banhos, mudanças de decúbito e transporte são fatores de risco para essas complicações. A fixação inadequada é um fator de risco para ambos os tipos de extubação não planejada e é a principal causa das complicações graves, como hipóxia, parada respiratória e óbito. Conclusão: A intubação orotraqueal, crucial em muitos cenários, apresenta riscos como a extubação não planejada. A fixação inadequada é um fator de risco significativo. Este estudo enfatiza a importância da educação dos profissionais de saúde sobre práticas adequadas de fixação do TOT e a implementação de protocolos padronizados. Melhorar a fixação do TOT pode reduzir complicações e melhorar a segurança dos pacientes em terapia intensiva.