Introdução: A hipertensão arterial sistêmica (HAS) é uma doença crônica multifatorial de relevância crescente à saúde pública mundial, pois se constitui um grande fator de risco para outras doenças, dentre elas as cardiovasculares e renais. É mais insidiosa na população idosa, porém, torna-se cada vez mais comum em indivíduos jovens, decorrente de fatores de risco como: obesidade, o alto consumo de sal diário, dieta rica em gorduras, uso de álcool, tabagismo e estilo de vida sedentário. Salienta-se a dificuldade de controle e tratamento da população após o diagnóstico, apesar de suas duas formas, medicamentosa e não medicamentosa, serem de fácil acesso, uma parcela significativa não faz a devida adesão, em que a terapia farmacológica acaba sendo um fator facilitador porém muito se subestima as necessárias mudanças no estilo de vida. Objetivos: Investigar o papel da mudança de hábitos e estilo de vida para o tratamento e melhor prognóstico da HAS, bem como, dentificar estratégias específicas centradas no planejamento individualizado, com foco nas questões culturais, sociais e ambientais da macroesfera do paciente hipertenso. Metodologia: Trata-se de uma revisão narrativa da literatura, para a qual foram utilizadas diversas fontes de pesquisa, para a alocação de; artigos científicos, revisões integrativas e publicações relevantes na área de enfermagem com foco no paciente com hipertensão. Resultados e discussão: As abordagens de mudanças de estilo de vida do paciente hipertenso tem o potencial de transformar os resultados clínicos da doença. Na intenção de melhorar o bem estar e a experiência do paciente que convive com a HAS, a adoção de mudança de novos hábitos pode ser desafiadora e de difícil aceitação inicial, dessa forma há a necessidade por parte dos profissionais de saúde de criar estratégias dinâmicas para faciltar essa adesão, com o uso de materiais didáticos e inovadores que incentivem os novos hábitos e a cessação de vícios agravadores da doença. Permitindo assim o acompanhamento facilitado das metas previamente traçadas de tratamento. Considerações finais: Urge a necessidade do olhar holístico do profissional de saúde para estratégias inovadoras e adaptáveis para um cuidado em enfermagem que atende o paciente em todo o seu processo de mudanças, com a participação ativa no gerenciamento da sua saúde, visando a melhoria da adesão ao tratamento não farmacológico em conjunto com as medicações na prevenção de complicações e controle da HAS.