INTRODUÇÃO: A Unidade de Terapia Intensiva (UTI) é uma área hospitalar dedicada a pacientes críticos que necessitam de amplos recursos técnicos e equipe treinada para realizar avaliação clínica multidisciplinar contínua, com rotina complexa, onde muitas vezes o sistema tecnológico que domina o ambiente não facilita o processo de humanização. OBJETIVO: Descrever a importância da humanização da assistência de enfermagem na UTI. MÉTODO: Trata-se de uma revisão integrativa da literatura. Os dados foram coletados nas seguintes bases de dados Scientific Electronic Library Online (SCIELO) e Literatura Latino-americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS) no mês de maio de 2024. Foram aplicados os Descritores em Ciências da Saúde (DeCS), utilizando o operador booleano AND. Foram incluídos artigos completos, gratuitos, nos idiomas português e inglês, publicados nos últimos 5 anos (2019 a 2024). Quanto aos critérios de exclusão corresponderam a artigos duplicados, teses e monografias , encontrados 14 estudos e sendo utilizados 11 trabalhos. RESULTADOS E DISCUSSÃO: O ambiente da UTI gera situações desconfortáveis nos pacientes, sentem dor, frio, sede, dificuldade de descanso devido ao barulho e à luz constantes, isolamento físico e social, falta de privacidade e comunicação prejudicada. Além disso, os autores acrescentaram a constante experiência de morte presente na rotina das unidades e desse modo, necessitam de um olhar humanizado que identifique as peculiaridades de cada ser. Portanto, torna-se essencial a aplicação de medidas para melhorar o conforto ao longo do processo de cuidado. O enfermeiro na UTI desempenha um papel crucial ao prestar cuidados diretos e contínuos aos pacientes, promovendo conforto e bem-estar em momentos de vulnerabilidade extrema, com a atuação das intervenções clínicas, abrangendo também a promoção de uma experiência de cuidado mais humana e acolhedora. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Na UTI, a presença do enfermeiro é fundamental não apenas pela competência técnica necessária para lidar com situações críticas, mas também pela capacidade de humanizar o atendimento. Assim, é fundamental que gestores e profissionais de saúde alinhem suas práticas as orientações estabelecidas pela Política Nacional de Humanização (PNH), visto que a humanização em saúde tem potencial para explorar diferentes definições, pressupostos e atitudes tanto na assistência prestada pelos usuários dos serviços de saúde quanto, na prática dos profissionais.