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Anais - 26º CBCENF

Resumo

Título:
PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DOS CASOS DE SÍFILIS CONGÊNITA NO ESTADO DO PIAUÍ ENTRE OS ANOS 2019 E 2023
Relatoria:
Raísa Souza Silva
Autores:
  • Államy Danilo Moura e Silva
  • Rodolpho Glauber Guedes da Silva
  • Ana Katarina Cordeiro Barreira Sousa
  • Gabriel de Lima Alves
  • João Matheus Santos da Cruz
Modalidade:
Pôster
Área:
Eixo 1: Assistência, gestão, ensino e pesquisa em Enfermagem
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
INTRODUÇÃO: A sífilis congênita é uma doença transmitida da mãe para o bebê durante a gestação (transmissão vertical) quando a sífilis não é tratada corretamente. OBJETIVO: Descrever o perfil epidemiológico dos casos de sífilis congênita no estado do Piauí entre os anos de 2019 e 2023. METODOLOGIA: Trata-se de estudo retrospectivo, transversal, com abordagem quantitativa, que utilizou dados secundários do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN) sobre casos de sífilis congênita, no período de 2019 a 2023, referente ao estado do Piauí, extraídos do site do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS). A análise dos dados foi realizada utilizando a estatística descritiva. RESULTADOS: Durante o período analisado, foram registrados 1.393 casos de sífilis congênita no estado do Piauí. Em 2019, houve o maior número de notificações registrado até então (28,6%). No que diz respeito à raça, 957 eram pardos (68,7%). Quanto ao sexo, a maioria era do sexo feminino, 700 (50,2%). Em relação à faixa etária da mãe, observou-se maior prevalência em mulheres de 20 a 24 anos, 415 casos (29%). Acerca da realização do pré-natal, 1.182 (84,8%) das mães realizaram. Sobre a escolaridade da mãe, os maiores números foram percebidos em mulheres que não completaram o Ensino Fundamental II. Na questão do tratamento ao parceiro, 772 recusaram fazer (55,4%). No que se refere aos Municípios de notificação, observou-se que Teresina apresentou o maior número de registros, 765 casos (54,9%). CONCLUSÃO: Diante do exposto, compreende-se que a sífilis congênita apresentou um cenário significativo no estado do Piauí durante o período estudado. A alta taxa de realização de pré-natal reflete uma adesão positiva a essa prática preventiva. No entanto isso revela que a erradicação dos casos não depende apenas da realização do pré-natal. Os altos índices de recusa ao tratamento por parte dos parceiros destacam a necessidade de desenvolver estratégias contínuas de prevenção e educação em saúde pública para enfrentar esse problema epidemiológico no estado.