Introdução: O medo do parto é uma preocupação vivenciada por algumas mulheres durante a gravidez, que pode variar de intensidade, desde uma preocupação até uma fobia incapacitante. A tocofobia é o medo severo do parto, que afeta a saúde mental e emocional da gestante, podendo afetar a conexão com o bebê e influenciar nas decisões relacionadas ao parto, levando a mulher a optar por um parto cesariano. Objetivo: Explorar os impactos psicológicos ocasionados pelo medo do parto e compreender estratégias de enfrentamento desta problemática. Metodologia: Revisão de literatura, de caráter descritivo e exploratório, utilizando as bases de dados Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS) e Scientific Electronic Library Online (SciELO), como critério de inclusão, foram incluídos artigos de 2019 a 2024. Resultados e Discussão: O medo do parto pode ser desencadeado por uma combinação de diversos fatores que envolvem condições biológicas, emocionais e sociais. Como experiências passadas traumáticas, parto difícil, perda gestacional, gestação complicada e/ou não desejada, falta de rede de apoio, situação econômica e fatores culturais. A falta de acesso ao pré-natal e a educação em saúde, são outros fatores que corroboram para o desenvolvimento e aumento do medo do parto, deixando as gestantes menos preparadas para o processo do parto. Dessa forma, mulheres que possuem o medo significativo do parto, têm maior probabilidades de optar por cesarianas eletivas, buscando evitar o processo do parto fisiológico. Esse ciclo de medo vivenciado durante a gestação, gera maior estresse emocional afetando negativamente a saúde mental das gestantes e proporcionando um futuro medo de engravidar. Conclusão: É possível perceber que uma abordagem holística durante o planejamento familiar e gestação proporciona uma experiência positiva para a gestante. A educação em saúde, suporte emocional e intervenções terapêuticas podem mitigar os efeitos negativos do medo do parto.