INTRODUÇÃO: A incontinência urinária é a perda involuntária de urina e foi classificada como doença em 1998. Mulheres acima de 60 anos frequentemente apresentam sintomas ao tossir, espirrar ou durante exercícios. No Brasil, estima-se que 20 a 35% das mulheres entre 50 e 75 anos sofrem de incontinência urinária. Suas causas são multifatoriais, incluindo envelhecimento, fatores genéticos, gravidez, parto, obesidade e histerectomia. OBJETIVO: Integrar publicações relacionadas a sintomatologia da incontinência urinária em mulheres brasileiras. METODOLOGIA: Trata-se de uma revisão integrativa de caráter quantitativo, realizada nas plataformas Biblioteca Virtual em Saúde e Pubmed. Os descritores utilizados foram: “mulheres”, “alterações miccionais”, “incontinência urinária” e “bexiga interativa” intercalados com boleanos “AND” e “OR” que resultou em 176.035 artigos. A partir do total de artigos foi aplicado os filtros: texto completo, artigos publicados nas bases LILACS, BEDENF E MEDLINE, seguiu-se com os filtros com assunto principal: saúde da mulher, minorias sexuais e de gênero e mulheres, estudos observacionais, em português ou inglês e publicados nos últimos 5 anos, que resultaram em 398 artigos. Destes artigos restaram 13 por se adequarem aos critérios de inclusão e abordarem o tema. Após leitura minuciosa dos artigos por avaliadores convidados, foram selecionados ao final 4 artigos. RESULTADOS: Os 4 artigos analisados se caracterizam como: 3 estudos transversais, 2 publicados em português e 2 publicados em inglês, 3 estavam hospedados na base Lilacs e 1 Medline. Tendo nos estudos o total de 11.988 pessoas envolvidas com intervalo de idade nos 4 estudos entre 17 a 80 anos. As mulheres com incontinência urinária eram principalmente idosas, com sobrepeso, portadoras de comorbidades, menopausadas, com problemas de constipação, história familiar da doença, partos normais e cirurgias ginecológicas. Nos estudos foi demostrados que a incontinência urinária afeta negativamente a qualidade de vida das mulheres em diversos aspectos. CONCLUSÃO: A incontinência urinária em mulheres no Brasil tem alta prevalência e afeta a qualidade de vida das mesmas. Há uma escassez de estudos sobre a temática no Brasil. Assim destaca-se a necessidade de realização de pesquisas abrangentes em diversas regiões sobre seus fatores de risco.