As quedas tem ganhado grande ênfase na área de geriatria e gerontologia, sobretudo com o crescimento da população idosa. A acentuada frequência de quedas se atenua devido a idade, a perda de massa, da força motora e sobretudo as doenças crônicas que acomete os idosos. Os acidentes provenientes de quedas são um grande fator de risco para a população idosa, e a prevalência aumenta após um acidente vascular cerebral - AVC, acarretando na diminuição da capacidade funcional dessa população. Este estudo avalia o risco de queda entre idosos após AVC e as intervenções que pode ser feita por enfermeiros para minimizar a dependência e a perda de autonomia desses indivíduos. Trata-se de uma revisão integrativa da literatura entre os anos de 2019 a 2024, referente a artigos publicados em inglês e português. A seleção foi baseada em artigos retirados nas bases de dados da BVS (Biblioteca Virtual em Saúde), Scielo (Scientific Electronic Library Online) e Google acadêmico. Definiram-se para esta discussão os artigos ligados ao AVC e o risco de quedas devido as sequelas deixadas pela doença. No que diz respeito às condições que favorecem a queda, os fatores extrínsecos de riscos se atribuem ao uso de tapetes soltos, escorregões, desequilíbrios e tropeços, inclusive, estudos apontam que no envelhecimento, a disfunção da marcha e a alteração no padrão de caminhar são o problema mais comum na população idosa e sua prevalência eleva com a idade. O AVC acaba sendo um fator debilitante, podendo potencializar os riscos de quedas e como pode influenciar na vida dos idosos diminuindo a capacidade funcional dos mesmos. O enfermeiro como profissional da saúde responsável pelo cuidado deve analisar de forma minuciosa e criteriosa a situação do seu cliente. Visto que cada pessoa possui uma limitação e dentre as tais os idosos necessitam de maior cuidado, não só devido a doença em si, mas também em questão da sua condição de fragilidade mediante a exposição ao tempo. Desta forma, é necessário que uma vez instaurado o quadro de AVC, o profissional responsável deve refletir sobre as condições restritivas do ambiente e sobre o conhecimento que o paciente tem sobre sua condição, uma vez que o conhecimento e a educação em saúde potencializam o cuidado, visto que esse é a finalidade da enfermagem, que o paciente tenha o máximo de independência.