Introdução: A técnica de aspiração endotraqueal é um procedimento onde tem por objetivo fazer remoção de secreções pulmonares acumuladas, destinados a pacientes que se encontram traqueostomizados ou intubados. Por necessidades, ao longo do tempo foram desenvolvidas estratégias como instilação de soro fisiológico (0,9%) ou água destilada associada a execução na prática com o intuito de promover a higiene brônquica em pacientes críticos. Objetivos: Revisar a literatura tangente ao uso de água destilada ou soro fisiológico (0,9%) na aspiração endotraqueal. Método: Trata-se de uma revisão bibliográfica, onde realizaram-se pesquisas nas seguintes bases de dados: SciELO, Google Acadêmico e LILACS. Os critérios de inclusão foram: artigos publicados no período de 2020 a 2022. Foram encontrados no total 7 estudos, que corresponderam aos critérios de inclusão previamente estabelecidos. Utilizaram -se os seguintes descritores: Aspiração endotraqueal, Soro fisiológico 0,9%, Água destilada. Resultados e discussões: O estudo analisou sete artigos sobre o uso de soro fisiológico e água destilada para aspiração endotraqueal, encontrando concordância na preferência pelo soro fisiológico devido à eficácia na remoção de secreções e à melhor aceitação pelos pacientes. No entanto, foram levantadas preocupações com o potencial deslocamento de bactérias patogênicas e possíveis efeitos adversos. Contudo, embora alguns artigos tenham mencionado benefícios da água destilada, como disponibilidade e custo, alertaram para riscos de desequilíbrio eletrolítico e contaminações bacterianas. Conclusão:A pesquisa concluiu que o soro fisiológico é a melhor opção para a aspiração endotraqueal, pois o mesmo demostra uma versatilidade que é frequentemente utilizada em tratamentos de saúde, tendo segurança e compatibilidade com os tecidos biológicos devido à sua composição simples.