A simulação é uma tecnologia educacional inovadora que desenvolve competências no profissional quanto a processos clínicos, técnicos e tecnológicos, relacionados à análise, síntese e tomada de decisão. O erro de medicação é um incidente evitável que pode ou não levar ao dano ao paciente, e está relacionado ao uso incorreto dos medicamentos na prática profissional, sendo necessário o uso de tecnologias educacionais para mitiga-lo. Esse trabalho tem por objetivo realizar simulação em setembro de 2023 para aprimorar a prática de administração de medicamentos em um hospital de grande porte na região Centro-oeste do Brasil com 19 profissionais de enfermagem. Na introdução do cenário foi apresentado o tema do cenário, depois os objetivos gerais e específicos, após foi realizado um contrato fictício de colaboração e solicitado um voluntário, a partir deste foram apresentados o cenário e o paciente simulado. O voluntário por sua vez foi orientado quanto ao prontuário físico fictício, prescrições, alertas de alergias. Durante a simulação era realizado uma supervisão e checagem dos certos da medicação por um check list. Ao termino da simulação foi realizado a autoavaliação do voluntário, a discussão dos certos dos medicamentos e as reflexões da prática, com o intuito de proporcionar que contassem suas experiências quanto a erros próprios e observados, e o impacto que causou na saúde do paciente, o qual observou-se uma grande participação neste tópico, como também a respeito do questionamento das alergias. Para a avaliação do cenário e da experiencia simulada foi utilizado o instrumento autoaplicável Simulation Effectiveness Tool-Modified traduzido por Bergamasco em 2020 que possui quatro domínios com escala de resposta estilo Likert. Dos 19 participantes, 100% concordam que as orientações antes do cenário aumentaram sua confiança, 94,73% afirmam que foi benéfico para sua aprendizagem. No que diz a melhor compreensão dos medicamentos, 84,21% concordam que desenvolveram, e 15,79% concordam parcialmente. Ao indagar sobre as intervenções que promovam a segurança do paciente 89,47% concordaram que se sentem confiantes. A partir disto, conclui-se que a simulação aprendizado teórico-prático, reflexões sobre o tema abordado, além de ser um espaço para escuta e troca de experiências entre os profissionais, e que esta deve ser ampliada, utilizando-se preferencialmente instrumentos de cenários elaborados e validados para este fim.