INTRODUÇÃO: O Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade é uma condição neurobiológica comum na infância, caracterizada pelos sintomas de desatenção, hiperatividade e impulsividade, que podem afetar significamente o funcionamento social, acadêmico e emocional do ser humano. Esse transtorno é considerado uma preocupação global de saúde pública, tendo sua prevalência estimada em 5% a 7% em crianças e adolescentes no mundo. O cuidado desse público atingido requer abordagens integradas, na qual os enfermeiros desempenham um papel crucial. Esses profissionais da saúde, são responsáveis por fornecer cuidados holísticos e coordenar a prestação de serviços para os pacientes e suas famílias. OBJETIVO: Descrever o papel dos enfermeiros na promoção da saúde de crianças com TDAH. MÉTODOS: Trata-se de uma revisão narrativa com abordagem qualitativa. A coleta de dados foi conduzida através da Biblioteca Virtual da Saúde (BVS) através de uma busca avançada, utilizando o operador booleano AND, associando os descritores: TDAH and Infância and Enfermagem. Encontrado um total de 275 artigos. Foram selecionados 15 artigos para leitura de título e resumo, tendo como base os critérios de inclusão: artigos nos idiomas inglês e português, publicados na íntegra nos últimos cinco anos (2019-2024). Após a seleção final, 4 artigos foram considerados relevantes para a análise. RESULTADOS: Os enfermeiros desempenham um importante papel ao oferecer serviços como orientação aos pais, triagens e avaliações, bem como contribuições significantes para o manejo dos sintomas, e melhora da qualidade de vida das crianças. Estudos demonstram que o acompanhamento por enfermeiros pode reduzir em até 50% os sintomas e melhorar em 70% o desempenho escolar das crianças. Notou-se, um aprimoramento substancial na capacidade das crianças de organizar suas tarefas diárias, aderir às rotinas de tratamento e regular seu comportamento. CONSIDERAÇÕES FINAIS: O presente estudo, mostrou a eficácia da enfermagem baseada em evidências, demonstrando melhorias notáveis na capacidade de autogerenciamento e função cognitiva das crianças examinadas. Apesar desses resultados, persistem desafios significativos, como a escassez de recursos e tempo para um acompanhamento individualizado. Assim, é crucial um compromisso contínuo com a pesquisa e a prática é fundamental para aprimorar os cuidados oferecidos às crianças e suas famílias, assegurando um futuro mais saudável e próspero.