O câncer de próstata ocorre quando células da glândula prostática, parte do sistema reprodutor masculino, crescem descontroladamente e formam tumores. Embora seja mais comum em homens cisgêneros, também pode afetar mulheres transexuais. Este estudo tem como objetivo explorar ações de prevenção ao câncer de próstata na população de mulheres transexuais dentro do contexto da Atenção Primária à Saúde e sob a perspectiva do acesso aos serviços de saúde. Foi realizada uma pesquisa exploratória utilizando artigos científicos obtidos através de consultas em bases de dados bibliográficos, seguindo os descritores definidos e a metodologia PRISMA. A busca resultou na seleção de cinco artigos publicados entre 2018 e 2023. A discriminação e o estigma contra pessoas transexuais, especialmente no sistema público de saúde, afetam significativamente sua saúde. Profissionais de saúde precisam estar capacitados e informados para oferecer suporte adequado a essa população, respeitando sua identidade e cultura. A Atenção Primária à Saúde é essencial para a prevenção do câncer de próstata, mas é fundamental que os profissionais de saúde se engajem em políticas que protejam os direitos das pessoas trans. A colaboração com organizações comunitárias é crucial para melhorar o acesso aos cuidados de saúde dessa população. As barreiras enfrentadas por mulheres transexuais na atenção básica muitas vezes resultam em diagnósticos tardios e cuidados inadequados, destacando a necessidade urgente de intervenção e educação contínua dos profissionais de saúde. A implementação de práticas inclusivas e a promoção de um ambiente de saúde acolhedor são passos essenciais para garantir que todas as pessoas, independentemente de sua identidade de gênero, recebam o atendimento necessário para a prevenção e tratamento eficazes do câncer de próstata.