Introdução: o suicídio consiste em um fenômeno de complexidade multifatorial nas quais diversos elementos concorrem para sua ocorrência, entre as principais influências estão as tentativas anteriores de suicídio, a presença de distúrbios psíquicos, falta de esperança, desamparo, desespero, impulsividade, faixa etária, sexo, entre outros fatores. No tocante aos profissionais de saúde os índices de sintomas de depressão e a incidência de suicídio são altos e ocorrem por meio do estresse no ambiente de trabalho e sua rotina de atividades. Neste contexto, destaca-se que setores como os de urgência e emergência fazem com que seus profissionais se deparem constantemente com situações complexas, que podem propiciar desde reações de estresse agudo até o sofrimento psíquico em virtude de adaptações à rotina. Sendo assim, questiona-se: existe um instrumento de rastreamento do risco de suicídio para aplicação em profissionais de saúde que trabalham em setores de urgência e emergência? Objetivo: Identificar e mapear os instrumentos de rastreamento do risco de suicídio para profissionais da saúde da urgência e emergência hospitalar. Método: revisão de escopo realizada de maio a agosto de 2023 fundamentada nas recomendações do Joanna Briggs Institute. Resultados: Dos 120 estudos analisados, os resultados mostraram que 46,61% dos estudos eram voltados para profissionais de saúde, 33,33% em serviços de saúde em geral e 30,70% em hospitais, em sua maioria as tecnologias foram leves-duras, com demonstração de prevalência da saúde mental, impactos e fatores psicossociais de trabalho, e referentes ao âmbito gerencial. Observou-se que não há instrumento de rastreamento de risco de suicídio direcionado ao público-alvo, apenas estudos favorecendo a verificação de circunstâncias e fatores de risco para ideação suicida. Considerações finais: portanto observou-se ser necessário a estruturação de instrumentos de prevenção e rastreamento do risco de suicídio para os profissionais que atuam na área da urgência e emergência.