
Anais - 26º CBCENF
Resumo
Título:
VIOLÊNCIA LETAL FEMININA: PERFIL EPIDEMIOLÓGICO POR CAUSAS EXTERNAS NO BRASIL
Relatoria:
Josilaine Santos Gomes da Silva
Autores:
- Brenda Louise Silveira Soares
- Wbiratan de Lima Souza
Modalidade:
Comunicação coordenada
Área:
Eixo 1: Assistência, gestão, ensino e pesquisa em Enfermagem
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
Introdução: A Organização Mundial da Saúde (OMS) denominou o termo "causas externas" para as mortes por acidentes e violências. Em todos os países do mundo, as mortes por causas externas correspondem a uma significativa parcela de óbitos, impulsionada pelas transições demográficas, epidemiológicas e tecnológicas, estas mortes influenciaram na dinâmica da mortalidade nas últimas décadas, ocupando o segundo lugar no perfil da mortalidade geral e a primeira causa de óbitos na faixa etária de 5 a 49 anos. Objetivo: Analisar o perfil epidemiológico de óbitos de mulheres por causas externas no Brasil. Metodologia: Trata-se de um estudo de perfil epidemiológico, do tipo ecológico, exploratório, de natureza quantitativa. Os dados foram coletados através do Sistema de Informação de Mortalidade (SIM) no Departamento De Informática Do Sistema Único De Saúde Do Brasil (DATASUS) do Ministério da Saúde (MS), em conjunto com as informações das Secretarias Municipais e Estaduais, referentes aos anos de janeiro de 2011 a dezembro de 2020. Resultados: Evidenciou-se que ocorreram um total de 117.411 óbitos por causas externas distribuídos nas 5 regiões do Brasil. Percebe-se que a região Sudeste apresentou maior número de óbitos por causas externas no país, com um total de 41.933 representando 35,71%. Em relação às faixas etárias, o maior número de óbitos por causas externas no Brasil foi a faixa etária de 20 a 29 anos representando 30,10%. Ademais, quando se trata de escolaridade, o maior índice é de mulheres que possuem de 8 a 11 anos de escolaridade, representando 28,49%. Observa-se também que, as vítimas do sexo feminino com maior taxa de óbitos no país possuem o estado civil de solteiro com 63,99% e possuem cor/raça parda representando 50,45% da população. Considerações finais: Diante do exposto, ao analisar os dados desta pesquisa, ficou evidenciado que a mortalidade em mulheres por causas externas continuam sendo um problema de saúde pública para a sociedade. Assim, é perceptível a importância de promover ações contínuas que trabalhem sobre a temática abordada.