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Anais - 26º CBCENF

Resumo

Título:
TELENFERMAGEM EM ESTOMATERAPIA NO CONTEXTO DOS PACIENTES COM INCONTINÊNCIA URINÁRIA
Relatoria:
Vanessa de França Peixoto Zwietasch
Autores:
  • Jakeline Costa dos Santos
  • Norma Valéria Dantas de Oliveira Souza
Modalidade:
Comunicação coordenada
Área:
Eixo 3: Inovação, tecnologia e empreendedorismo nos processos de trabalho da Enfermagem
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
Introdução: o objeto deste estudo trata das características sociodemográficas e de saúde das pessoas com incontinência urinária (IU), submetidas à telenfermagem em uma clínica de estomaterapia da região Sudeste do Brasil, bem como o desfecho assistencial destas pessoas. O interesse por este objeto emergiu devido à IU ser um tema pouco ou nada abordado nos cursos de graduação em enfermagem e, portanto, haver lacunas na formação do enfermeiro e, por sua vez, na prestação da assistência a tais pessoas. Objetivo: identificar as características sociodemográficas e de saúde das pessoas com incontinência urinária sob telenfermagem em uma clínica de estomaterapia; e descrever o desfecho dos cuidados à distância fornecidos a essas pessoas. Método: pesquisa quantitativa, transversal e descritiva, aprovada sob o número 3.573.933. A coleta de dados foi realizada em um serviço de referência voltado para o cuidado de pessoas em situação de estomaterapia. Foram incluídos no estudo, todos os pacientes com incontinência urinária (IU), cadastrados na clínica de enfermagem em estomaterapia desde junho de 2016 (fundamentou-se na inauguração da clínica) até março de 2023 (último paciente registrado durante o período de coleta de dados). Resultados: após aplicação dos critérios de inclusão e exclusão, encontraram-se 87(44,61%) pessoas com IU submetidas à telenfermagem, observou-se uma predominância feminina, sendo as mulheres mais jovens que os homens (58,92 versus 70,18). Destacou-se que a maioria tinha ensino médio completo ou superior incompleto, eram aposentados e residiam na Zona Norte do Rio de Janeiro. Tumores malignos e/ou benignos foram à principal causa da incontinência; com perda urinária ao tossir/espirrar. Quanto a absorventes, 37,93% não necessitavam, 36,78% usavam, com trocas 2-3 vezes ao dia devido à incontinência. A maioria não praticava atividade física ou exercícios de fortalecimento do assoalho pélvico. Seguiam orientações hídricas, mas enfrentavam desafios alimentares, especialmente com a ingestão de cafeína. Os desfechos da telenfermagem indicaram predominância na alta e desligamento imediato após busca ativa pela telenfermagem. considerações finais: os resultados confirmaram que a telenfermagem emerge como ferramenta essencial para estender suporte aos pacientes, otimizando o cuidado à distância.