INTRODUÇÃO: Os profissionais de saúde são os profissionais mais indicados para detectar e traçar intervenções para assim ajudar a vítima, os profissionais de enfermagem em unidade hospitalar é o primeiro profissional que vai receber a vítima, onde no primeiro atendimento é possível identificar os casos de violência doméstica e com mais frequência estar os casos relacionado a violência contra a mulher. OBJETIVO: Analisar a abordagem da enfermagem na detecção e intervenção da violência doméstica visando a promoção da saúde e bem-estar das vítimas. Investigando os principais sinais e sintomas de violência doméstica que podem ser identificados pela enfermagem. METODOLOGIA: O presente estudo utilizou como método a revisão integrativa, uma vez que é o método mais amplo frente aos estudos de revisão bibliográfica, a qual tem como finalidade reunir e resumir o conhecimento científico já produzido sobre o tema investigado entre os anos de 2013 à 2023, ou seja, permite buscar, avaliar e sintetizar as evidências disponíveis para contribuir com o desenvolvimento do conhecimento na temática. Ao iniciar o trabalho foram encontrados, na seguinte ordem de busca, 17 na base SciELO e 95 na base LILACS, totalizando 112 títulos. No entanto, houve títulos repetidos entre as bases. Na LILACS: publicações estavam repetidas em relação à base SciELO. Portanto, um total de 24 títulos serviu inicialmente de objeto de análise, sendo que foram analisados, num primeiro momento, através da leitura de seus resumos. RESULTADOS: Foi possível encontrar obstáculos que podem compromissar a característica e eficácia da assistência a esse público nos primeiros cuidados, como: a escassez de coordenação da responsabilidade, a falta de tempo e de diretrizes de prática, além do déficit na qualificação de profissionais para acolher uma vítima sem que haja com negligencia, imprudência e imperícia, assim como, investimentos na destreza profissional, planeamento e desenvolvimento de protocolos e diretrizes que orientem a prática clínica. CONCLUSÃO: Analisou-se, ainda, que há poucas informações sobre o assunto e pouca experiência e reconhecimento dos profissionais de saúde em detectar e intervir. Para isso, há uma grande carência de atualização, respaldo profissional e suporte para o profissional tomar condutas visando a segurança do paciente, mas também que traga segurança ao mesmo.