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Anais - 25º CBCENF

Resumo

Título:
AUTONOMIA, AUTOCUIDADO E EMPODERAMENTO: AÇÕES DE EDUCAÇÃO EM SAÚDE SOBRE A SEGURANÇA DO PACIENTE.
Relatoria:
Mylena da Silva Maia
Autores:
  • ANA BEATRIZ SILVA DOS SANTOS
  • PAULA RENATA DA CUNHA
  • PHAOLA MICAELA MEDEIROS
  • ANA RAYSSA COSTA GONÇALVES MORAIS
  • Letícia Alcântara do Nascimento
Modalidade:
Pôster
Área:
Formação, Educação e Gestão em Enfermagem
Tipo:
Relato de experiência
Resumo:
Introdução: compreende-se por segurança do paciente a redução ao mínimo aceitável dos riscos de danos desnecessários relacionados a saúde. Entre os eixos da Política Nacional de Segurança do Paciente, destaca-se o envolvimento do cidadão em sua segurança e ampliação do acesso à informações sobre a temática. Considerando que ainda é observado falha no cumprimento das metas de segurança do paciente, é essencial discutir sobre o tema para a promoção da autonomia do paciente com a própria segurança. Objetivo: relatar a experiência de intervenções educativas em saúde a respeito da segurança do paciente, seus direitos e deveres. Metodologia: A intervenção foi desenvolvida por enfermeirandas na área verde do Pronto Socorro de um hospital no interior do Rio Grande do Norte, no mês de março de 2022, durante o Estágio Curricular Supervisionado III, do curso de graduação em enfermagem da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte, Campus Caicó, tendo como base as seguintes fases: captação da realidade, planejamento e execução das atividades. Para avaliação, utilizou-se a escala de satisfação. Resultados: a intervenção foi concretizada com a mesma temática e dinâmica durante os três dias com pacientes presentes no setor verde do Pronto Socorro. A média de duração foi 30 minutos, após a dinâmica de apresentação intitulada “por trás do meu nome”, iniciou-se a roda de conversa “eu me cuido” com o uso das questões disparadoras que estavam dentro da caixa interativa. Após esse momento, com apoio do banner, foi explanado sobre as 3 primeiras metas internacionais de segurança do paciente, sendo elas: identificação correta do paciente, melhorar a eficácia da comunicação entre profissional e paciente e melhorar a segurança dos medicamentos de alta vigilância, além dos seus direitos, deveres, o feedback através da escala impressa de emojis, em que os participantes adicionavam etiquetas na reação que representasse o sentimento de satisfação em relação a intervenção e finalizado com um momento para dúvidas e sugestões. Conclusão: Delinear a temática, planejar e implementar a intervenção foi uma experiência engrandecedora, visto que permitiu compreender as facilidades e os obstáculos no desenvolvimento da educação em saúde em um setor com grande rotatividade de pacientes como o Pronto Socorro. Ademais, possibilitou a compreensão e empoderamento dos pacientes sobre a segurança, direitos e deveres promovendo autonomia no processo saúde-doença.