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Anais - 25º CBCENF

Resumo

Título:
CONTATO PELE A PELE EM UNIDADES DE TERAPIA INTENSIVA NEONATAL: RELATO DE EXPERIÊNCIA
Relatoria:
Lívia Cintia Maia Ferreira
Autores:
  • ANA SARA AGUIAR QUEIROZ COSTA
  • HITALO SANTOS DA SILVA
  • ELIZABETH BRENDA DANTAS NASCIMENTO
  • EDNA MARIA CAMELO CHAVES
Modalidade:
Pôster
Área:
Formação, Educação e Gestão em Enfermagem
Tipo:
Relato de experiência
Resumo:
INTRODUÇÃO: O contato pele a pele é importante para o desenvolvimento neuropsicomotor dos recém-nascidos, principalmente dos prematuros. Essa prática traz diversos benefícios, dentre eles: estímulo sensorial, início rápido da amamentação, estabilização dos parâmetros vitais, uma flora intestinal saudável, manutenção da temperatura corporal, progressão do volume de leite, adaptação à vida extrauterina e fortalecimento o vínculo mãe e filho. OBJETIVO: Relatar a experiência de profissionais residentes em Neonatologia sobre a prática do contato a pele em Unidades de Terapia Intensiva Neonatal (UTIN). METODOLOGIA: Trata-se de estudo descritivo do tipo relato de experiência da vivência de residentes em Neonatologia sobre a prática do contato pele a pele nas UTIN de um hospital terciário do município de Fortaleza-Ceará no período de abril de 2022 a janeiro de 2023, período que compreendeu o segundo ano de residência. RESULTADOS: Os perfis dos neonatos internados nessas unidades eram prematuros com baixo peso ao nascer e que estavam em uso de ventilação mecânica, apresentando por vezes instabilidade clínica. Durante a experiência, foi perceptível uma resistência dos profissionais do setor quanto ao contato pele a pele ser realizado dentro das UTIN devido insegurança, falta de espaço, superlotação e dificuldade de manejo com o recém-nascido devido instabilidade clínica, o que também gerava medo aos pais quando algum profissional preparado ofertavam segurar seu bebê. CONCLUSÃO: Portanto, torna-se evidente que apesar de todos os benefícios comprovado do contato pele a pele aos prematuros, ainda existe dificuldade dessa prática acontecer dentro das UTIN, o que faz necessário que capacitações sejam feitas para preparar os profissionais quanto ao manejo dos recém-nascidos e da importância dessa prática. Além disso, deve-se também empoderar os pais dos neonatos internados nessas unidades, a fim de gerar segurança quando a experiência for ofertada.