Anais - 25º CBCENF
Resumo
Título:
ACESSO E GESTÃO DA INFORMAÇÃO EM SAÚDE NO TRABALHO DA ENFERMAGEM NO BRASIL
Relatoria:
JOSÉ DA PAZ OLIVEIRA ALVARENGA
Autores:
- Suderlan Sabino Leandro
- Luana Dias da Costa
- João Paulo Fernandes da Silva
- Ana Valéria Machado Mendonça
- Maria Fátima de Sousa
Modalidade:
Comunicação coordenada
Área:
Formação, Educação e Gestão em Enfermagem
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
NTRODUÇÃO. Acesso, gestão da informação e tradução do conhecimento são elementos indispensáveis no processo de trabalho dos profissionais de enfermagem e contribuem para tomadas de decisões no cuidado em saúde. OBJETIVO. Analisar o acesso e gestão da informação no trabalho da enfermagem na Atenção Primária à Saúde no Brasil. METODOLOGIA. Pesquisa quantitativa, representa um recorte do estudo de métodos mistos sobre as práticas de enfermagem na Atenção Primária à Saúde (APS), desenvolvida nos serviços da APS dos municípios brasileiros. Participaram 7.308 enfermeiros. Dados coletados entre nov./2019 a ago./2021, através de questionário eletrônico. Foram incluídos enfermeiros em atuação na assistência ou gestão na APS e excluídos os que atuavam há menos de três anos, exercessem preceptoria nos serviços, consultoria, sem vínculo formal e ausentes por férias ou licenças. Dados processados através do software SPSS®, versão 21. Pesquisa aprovada no Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade de Brasília - parecer nº 3.619.308. RESULTADOS. A maioria (87,4%) dos profissionais acessa informações relativas à APS; 85,2% por meio digital, 30,1% acessam por meio impresso. Apenas 3,2% acessam outros meios (cursos, leitura de livros, internet, capacitações, manuais, protocolos). O acesso mais frequente ocorre no trabalho e em casa - 71,8% e 65,4% respectivamente. O principal local de publicação é a fonte governamental (72,5%), seguido das mídias sociais (51,4%). Os locais com menos acesso são revistas científicas (45,6%) e livros especializados (35,5%). A leitura sobre a APS é realizada semanalmente por 34,9%, e 69,6% realizam diariamente, semanalmente e quinzenalmente e 4,5% realizam raramente. Cursos/aprimoramentos que enfermeiros da APS têm necessidade de realizar, em maior percentual (36,7%) indicam mestrado, doutorado e pós-doutorado; enquanto, 3,8% afirmam não terem necessidade de aprimoramento. Apenas 14,1% dos pesquisados estão associados a entidades representativas da Enfermagem. COSIDERAÇÕES FINAIS. A maioria dos pesquisados acessa informações relativas à APS, em especial pelo meio digital, frequentemente no trabalho e em casa. Os principais locais de publicações das informações são as fontes governamentais. Há interesse dos enfermeiros da APS em aprimorar conhecimentos na sua área atuação realizando pós-graduações stricto sensu. Registra-se baixa participação dos profissionais nas associações das entidades representativas da Enfermagem.