A prematuridade é um problema de saúde pública decorrente de diversas circunstâncias e é a principal causa de morte nas primeiras 24 horas de vida do recém-nascido além de ser umas das principais causas de morbidade materna e neonatal. Assim, percebe-se também a importância de conhecer o perfil sociocultural dessas mulheres a fim realizar de um plano de cuidado voltado para a realidade dessas mães.Este estudo teve como objetivo conhecer perfil sociodemográfico e autoeficácia de mães de prematuros internados em unidade neonatal. A metodologia aplicada foi: Estudo epidemiológico do tipo transversal, realizado em maternidade de referência em Fortaleza. A população foi composta por 120 mães de recém-nascidos prematuros em unidade de cuidado neonatal. Foi aplicado um questionário para coleta dos dados sociodemográfico e obstétricos. Foi utilizada a estatística descritiva, através de frequência absoluta, relativa. Os resultados serão apresentados em tabelas e discutidos conforme literatura pertinente ao tema. As recomendações para coletas dos dados estão de acordo com a Resolução no 466/2012. Obteve como resultado que a maioria das mulheres estavam na faixa etária de 20 a 30 anos, eram provenientes da capital ou região metropolitana, possuía mais de 9 anos de estudo, tinha companheiro, não exerciam atividade remunerada e possuíam renda de 1 a 2 salários mínimos e recebiam benefício social- Bolsa família. Pouco mais da metade das mães era multípara, realizaram pré-natal, porém a maioria não participou de grupo de gestantes. Sabendo a importância de conhecer o perfil sociodemográfico e sua influência na Autoeficácia, seria importante incluir a educação em saúde mais orientada no perfil sociodemográfico dessas mães. Assim, os enfermeiros devem ser encorajados a prestar mais atenção aos próprios recursos das mães e da família, ao planejar e implementar cuidados de enfermagem afim de ofertar um serviço de qualidade e holístico.