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Anais - 25º CBCENF

Resumo

Título:
ESTRATÉGIAS EDUCATIVAS PARA PROMOÇÃO DA SAÚDE DO ADOLESCENTE ESCOLAR: UMA REVISÃO INTEGRATIVA
Relatoria:
HELIA SIBELY MOTA SILVEIRA
Autores:
  • Miriam Domigos Cardoso
  • José Eudes de Lorena Sobrinho
Modalidade:
Pôster
Área:
Formação, Educação e Gestão em Enfermagem
Tipo:
Dissertação
Resumo:
Em 2007 foi instituído no Brasil o Programa Saúde na Escola (PSE), parceria interministerial (Saúde e Educação) que tem por finalidade fomentar ações de promoção da saúde nas escolas públicas, com o objetivo de contribuir para a formação integral dos educandos. As ações do PSE se desenvolvem em três áreas: avaliação das condições de saúde, promoção de saúde e prevenção de agravos e formação e capacitação de profissionais. São realizadas pela equipe da Estratégia de Saúde (ESF) nas escolas da área adscrita, segundo a lógica da formação de vínculo e territorialização. Essa revisão teve por objetivo identificar, a partir da produção científica nacional e internacional, as estratégias educativas utilizadas pelos profissionais de saúde e educação, quando das ações de promoção da saúde no PSE para adolescentes. Trata-se de um estudo do tipo Revisão Integrativa da Literatura, por meio de levantamento bibliográfico nas bases de dados eletrônicas, sobre as estratégias educativas para ações de promoção da saúde entre adolescentes. O estudo evidenciou que há dificuldades para implementação do PSE de ordens diversas. Os profissionais da ESF estão sobrecarregados e imersos na sua realidade de atuação, priorizando as consultas e atividades burocráticas do dia a dia em detrimento de ações educativas. A educação de pares, estratégia em que, pessoas da mesma faixa etária, com experiências e interesses semelhantes, através de diversas formas de comunicação, transmitem mensagens sobre determinados assuntos, tem se mostrado efetiva em programas de promoção da saúde entre adolescentes, é sustentada nas teorias de aprendizagem social, educação participativa, modelo social ecológico, difusão de inovações, ação racional e outras. Palestras, panfletos, vídeos e cartazes, em que o profissional que transmite o assunto (professor, profissional de saúde ou outro) assume uma postura ativa, de superioridade, e o interlocutor, assume uma postura passiva, receptiva, se afasta da realidade dos adolescentes, o que pode contribuir para distanciá-los dos assuntos abordados, portanto, considerada pouco eficaz para fomentar mudança de comportamento entre eles. Há o desafio de se efetivar as ações do componente de promoção da saúde nas escolas, tendo os educadores e profissionais de saúde a responsabilidade de minimizar, através do conhecimento, as vulnerabilidades as quais os adolescentes, sobretudo os de escola pública, estão submetidos.