INTRODUÇÃO: Racismo estrutural é o termo utilizado que permite identificar a quão enraizado em todas as esferas o preconceito está inserido; seja na política, nos grandes cargos empresariais ocupados majoritariamente por pessoas brancas cis, esteja nos hábitos conscientes ou inconscientes, o racismo estrutural é um dos motivos que corroboram para a discrepância do acesso da população negra ao Sistema Única de Saúde. Entraves que começam na moradia, educação, perspectiva de trabalho entre outros, refletem de forma pertinente no estado de saúde dessa parcela populacional que até hoje vive às margens, de forma indigna; desse modo, é preciso identificar maneiras que ajudem a mitigar os percalços enfrentados pelos povos afrodescendentes frente a equidade, um dos pilares do SUS, fazendo valer, de forma parafraseada o discurso de posse do Ministro da Igualdade Racial Edson Santos de que todas as pessoas importam. OBJETIVO: O presente trabalho tem como objetivo apresentar o racismo estrutural enquanto agente promotor de iniquidades frente à saúde da população negra. METODOLOGIA: Trata-se de uma revisão bibliográfica, acerca do racismo estrutural como agente promotor de iniquidades no SUS, feita nas bases de dados SciELO (Scientific Eletronic Library Online) e Google Acadêmico a coleta de dados foi fundamentada no estudo de 15 artigos. RESULTADOS: A partir da pesquisa feita foi evidenciado que o racismo estrutural atinge a população negra nas mais diversas esferas. Os afrodescendentes, devido ao fator socioeconômico, residem em locais insalubres o que dificulta a saúde, os níveis de mortalidade infantil entre negros e brancos são bem maiores quando comparado aos brancos. Através da pesquisa feita percebe-se que o racismo estrutural atinge a população negra nos mais diversos fatores, entre eles se destacam socioeconômico, acesso digno à saúde, saneamento básico e educação básica em saúde, pois a maior parcela dessa população reside à margem, em lugares insalubres e sem dignidade, o que contribui para uma deficiência na saúde. CONCLUSÃO: A partir deste estudo podemos observar que existem fatores que limitam o acesso da pessoa negra aos serviços de saúde, tais como aspectos sociais e econômicos, falta de respeito étnicos, culturais e raciais… Vale salientar que já existem obras com o intuito de facilitar o acesso da pessoa negra à saúde, entretanto se faz necessário uma maior fiscalização e análise para efetivar tais ações.