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Anais - 25º CBCENF

Resumo

Título:
CARACTERIZAÇÃO SOCIODEMOGRÁFICA, CLÍNICA E LABORATORIAL DE PACIENTES EM HEMODIÁLISE
Relatoria:
Thiago Teodoro Rocha
Autores:
Modalidade:
Comunicação coordenada
Área:
Dimensão ético política nas práticas profissionais
Tipo:
Trabalho de conclusão de curso
Resumo:
Introdução: Doença renal crônica é considerada quando existe incapacidade de os rins realizarem sua função. A insuficiência renal ocorre de forma lenta e progressiva, fazendo com o que organismo se adapte a nova forma de viver, até um limite, chamado de fase pré-dialítica, caracterizada pela apresentação de sinais e sintomas da doença. Dentre essas manifestações, ressaltam-se: anemia leve, picos hipertensivos, edema em membros inferiores e olhos, oligúria e alterações no aspecto da urina. Conseguinte, análises laboratoriais evidenciam alterações fisiológicas, como: elevados níveis séricos de fósforo, potássio e paratormônio Assim, questiona-se: Quais os aspectos sociodemográficos, clínicos e laboratoriais apresentados pelos pacientes que realizam hemodiálise? Objetivo: Investigar as características sociodemográficas, clínicas e laboratoriais de pacientes em hemodiálise. Método: Estudo descritivo, de corte transversal e abordagem quantitativa. Foi realizada a análise de prontuários de pacientes que fazem hemodiálise como terapia renal substitutiva em um hospital localizado no município de João Pessoa – Paraíba. O universo compreendeu 265 e a amostra composta por 158 prontuários. A coleta de dados ocorreu entre março/abril de 2021, com um instrumento semiestruturado com sessões de dados sociodemográficos, clínicos e laboratoriais. A análise dos dados deu-se por meio da análise descritiva e inferencial. Para tanto, utilizou-se o Teste Exato de Fisher e a correlação de Spearman. Para viabilizar a análise, os dados foram organizados no Statistical Package for the Social Sciences, versão 20.0. Resultados: A idade média dos pacientes foi 53,4 anos, predominou-se homens (66,9 %), casados (63,6 %), pardos (93,2 %), com ensino fundamental incompleto (46,8%), com tempo de tratamento de um a três anos (40,1 %). A hipertensão arterial sistêmica foi apontada como etiologia em 48,4 % dos pacientes, que usavam fístula arteriovenosa (84%), estavam com hemoglobina menor que 12 g/dL (63,2 %), 57,1 % tinham o hematócrito abaixo de 35,6 %, 98,8 % apresentaram ureia pré-diálise e 59,6 % ureia pós-diálise com valores maiores que 50 mg/dL. Conclusão: Os pacientes em hemodiálise predominaram-se homens, casados, com baixa escolaridade, apresentavam hipertensão, anemia, níveis aumentados de ureia e creatinina, necessitando de acompanhamento constante das suas condições clínicas a fim de prevenir complicações.