Anais - 25º CBCENF
Resumo
Título:
PAPEL DA ENFERMAGEM NA PREVENÇÃO DA VIOLÊNCIA OBSTÉTRICA: UMA REVISÃO DA LITERATURA
Relatoria:
Maria Luiza Maciel
Autores:
- Maria Alice Bezerra Medeiros
- Herika Raissa Ferreira da Silva
- Cinthia Daliane Fernandes
Modalidade:
Pôster
Área:
Tecnologia, empreendedorismo e inovação no cuidado em Enfermagem
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
Introdução: Nos primórdios o parto era conduzido, no âmbito familiar, pelas parteiras. Contudo, no decorrer do tempo, as maneiras de conduzir o parto foram sofrendo alterações, contemporaneamente passou a ser realizado em hospitais com a presença de um profissional especializado, podendo ser cesáreo, fórceps ou natural. Tais mudanças trouxeram consigo inovações como o uso de técnicas e medicamentos para estimular e agilizar o parto, entretanto apenas algumas dessas técnicas são benéficas, outras viabilizam a desumanização do parto, possibilitando a violência obstétrica (VO). Objetivo: O presente trabalho possui como finalidade a apresentação da importância do enfermeiro na prevenção da violência obstétrica. Metodologia: Consiste em uma revisão bibliográfica, que possui como enfoque os cuidados de enfermagem na prevenção da violência obstétrica. Para construção desta pesquisa foram utilizados 10 artigos, encontrados nas bases de dados Google Acadêmico e SciELO (Scientific Eletronic Library Online). Resultados: Segundo a Organização de Saúde (OMS) se configura como violência obstétrica toda e qualquer conduta ofensiva e desumana, incluindo uso de ocitocina, episiotomia e negligências com a parturiente e neonato, em outras palavras, este tipo de violação não se encontra presente somente no momento do parto, mas também em todo processo gestacional. Estudos indicam que uma a cada quatro brasileiras onde seus partos foram normais, já sofreram algum tipo de VO, e para modificar essa realidade o ministério da saúde criou a rede cegonha que implementa assistência humanizada as grávidas. Conclusão: Com base na pesquisa realizada podemos identificar que se faz necessário a humanização do parto, para diminuição dos índices de VO, tornando-se imprescindível o papel do enfermeiro, uma vez que é com este que ocorre o primeiro contato da gestante com o sistema de saúde, além disso cria vínculos com a parturiente tendo em vista que é ele quem realiza todo todo pré-natal e pode acompanhar o momento parto, afim de fazer com que as escolhas da mãe prevaleçam e respeitem a autonomia do corpo feminino.