INTRODUÇÃO: O cuidado e acompanhamento da criança é primordial para a promoção da saúde, prevenção de agravos e qualidade de vida. As estratégias de educação em saúde podem incluir a sensibilização sobre assuntos relacionados com a saúde, o ensino de práticas de saúde seguras, o apoio à adoção de hábitos saudáveis, bem como a informação sobre serviços de saúde disponíveis por meio de tecnologias em saúde. OBJETIVO: analisar, por meio da literatura, as potencialidades das tecnologias educacionais para promoção da saúde na primeira infância. METODOLOGIA: Trata-se de uma revisão integrativa com abordagem qualitativa, realizada por meio de seis fases nas bases de dados: Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), Medical Literature Analysis and Retrival System Online (PUBMED), SCOPUS e Cumulative Index to Nursing and Allied Health Literature (CINAHL). Foram utilizados os Descritores em Ciências da Saúde (DeCS): “assistência integral à saúde”, “saúde da criança” e “tecnologia”, combinados com o operador booleano AND. RESULTADOS: Foram encontrados 72 estudos, sendo excluídas 57 publicações após a leitura de títulos e resumos, utilizando 15 estudos primários para esta revisão. A educação em saúde é um processo contínuo de aquisição de conhecimentos e habilidades que permitem aos indivíduos e comunidades tomarem decisões informadas sobre sua saúde e bem-estar, adotar hábitos saudáveis e comportamentos que possam prevenir doenças e promover a saúde. Destaca-se que essas tecnologias podem incluir o uso de aplicativos, ferramentas de aprendizagem on-line, videoaulas, tutoriais de treinamento, webinars, álbum seriado, cartilhas, panfletos e entre outras. Deste modo, essas tecnologias podem ser usadas para aprimorar a pesquisa e as práticas de saúde para a primeira infância, permitindo que os profissionais da saúde troquem informações e se mantenham atualizados com os melhores tratamentos e práticas. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Portanto, as tecnologias educacionais em saúde têm se tornado cada vez mais importante com o aumento do uso de dispositivos digitais e outras ferramentas tecnológicas para o ensino e aprendizagem, além de melhorar a qualidade dos serviços de saúde, facilitando a comunicação entre profissionais, pacientes e outros membros da comunidade para potencializar a promoção da saúde da criança.