Introdução: O Cateter Central de Inserção Periférica (PICC), são empregados em Unidades de Terapia Intensiva Neonatal (UTIN). Possui comprimento variável e flexível, sendo utilizados principais vasos as veias do membro superior direito como basílica e cefálica. Objetivo: Analisar os indicadores relacionados à inserção, manutenção e remoção do Cateter Central de Inserção Periférica em recém-nascidos. Metodologia: Estudo descritivo de abordagem quantitativa numa Maternidade Pública de Alta Complexidade no Estado do Piauí, entre março de 2021 a novembro de 2021. Considerando as informações dos prontuários e fichas de registro (implantação, manutenção e retirada do PICC) dos recém-nascidos. Realizadas análises descritivas de percentuais, variáveis qualitativas, médias e desvios padrões, também variáveis quantitativas para uma visão geral e diagnóstica. Resultados: A classificação em conformidade a localização do PICC, mostra que 93,8% dos cateteres foram centrais e 6,2% periféricos, com o valor de p 0,135. Quanto ao peso, os RNs com peso entre 1500 e 2500 gramas, 94,7% possuíam localização central. Houve associação entre a localização do cateter e a indicação do PICC (p=0,029) e o tempo de permanência (p<0,001). Sendo 46,2% indicações por motivo de uso prolongado de antibiótico (com a permanência de 11 a 15 dias). Sendo o principal sítio de punção, 18,4% o membro superior direito (veia cefálica). Houve associação significativa entre localização e motivo de remoção (p<0,001) com a prevalência de 58% para o término da terapia intravenosa. Conforme a condição do sítio de inserção, marca do cateter e tipo de PICC, a condição do sítio de inserção mostrou associação estatística significativa, pois a localização central apresentou maior tempo de uso. A marca do cateter Vygon prevaleceu com 71,1% dos cateteres utilizados, assim como o PICC de 2.0Fr com 39,6% de utilização. Considerações finais: Os dados estatísticos evidenciaram que o cateter central tem maior influência no peso, local de inserção, como também o tempo de permanência. Demostrando que melhores práticas no cuidado ao neonato no uso de PICC devem ser adotadas, para proporcionar maior segurança relacionada ao uso e manejo do cateter, minimizando a morbimortalidade neonatal.