Anais - 25º CBCENF
Resumo
Título:
COMUNICAÇÃO EFETIVA NO CUIDADO EM SAÚDE COMO ESTRATÉGIA DE QUALIDADE E SEGURANÇA DO PACIENTE SURDO
Relatoria:
Hitalo Santos da Silva
Autores:
- Karina Abreu Ferreira
- Natália Bastos Ferreira Tavares
- Roberta Magda Martins Moreira
- Nayara Almeida Nunes
- Lucilane Maria Sales da Silva
- Raimundo Augusto Martins Torres
Modalidade:
Comunicação coordenada
Área:
Formação, Educação e Gestão em Enfermagem
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
Introdução: A comunicação efetiva para a garantia da qualidade do atendimento à população com deficiência auditiva tem sido tema de discussões. Percebe-se que o encontro entre profissionais da saúde e a pessoa com deficiência auditiva, na maioria das vezes não têm sido eficazes devido a uma limitação importante na comunicação para a compreensão das demandas dos usuários, estabelecimento de vínculo, além de gerar impactos negativos na segurança do paciente surdo. Dessa maneira, o presente estudo objetiva refletir acerca dos impasses da comunicação efetiva como ferramenta de qualidade do cuidado em saúde e na promoção da segurança do paciente surdo. Metodologia: Trata-se de um estudo reflexivo que versa sobre a comunicação efetiva e a segurança do paciente surdo, sendo realizado a busca nas bases de dados LILACS, SCIELLO e MEDLINE, durante o período de Junho a Agosto de 2023, foram utilizados os descritores em saúde "Surdez", "Comunicação em Saúde", “Comunicação Efetiva" e "Segurança do Paciente", sendo aplicado o operador booleano AND. Resultados e Discussão: É notório as dificuldades enfrentadas por profissionais quanto a garantia da comunicação efetiva com o paciente surdo. Embora, hoje, a Língua Brasileira de Sinais seja reconhecida como a segunda língua oficial do país, muitas pessoas não sabem tal linguagem, e quando falamos de profissionais de saúde torna-se uma problemática, pois isso impacta diretamente no cuidado ao paciente surdo, podendo até mesmo ser um grande perigo a sua segurança . Conclusão: Portanto, faz-se necessário promover capacitação de profissionais e fomentar o estudo da língua de sinais nos cursos de graduação a fim de potencializar a comunicação efetiva entre profissionais e pacientes surdos.