Introdução: Segundo a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), ocorrem anualmente mais de 3.500 mortes evitáveis e aproximadamente 50 milhões de vítimas de acidentes de trânsito. Desta forma, o atendimento pré-hospitalar é crucial para garantir a prestação de atendimento rápido, eficiente e seguro aos pacientes. Objetivo: Analisar os acidentes rodoviários envolvendo vítimas graves, como fator preponderante para o gerenciamento do transporte aeromédico no Brasil. Metodologia: Trata-se de um estudo quantitativo descritivo, acerca dos acidentes envolvendo vítimas graves nas rodovias federais brasileiras, por meio de dados encontrados no site da Polícia Rodoviária Federal (PRF) no período de 2018 a 2022, no qual obteve-se amostra final de 227.541 incidentes. Os mesmos foram avaliados por meio de estatística descritiva e separados por regiões brasileiras. Resultados: Constata-se a distribuição dos acidentes graves nas rodovias brasileiras no qual, teve-se um aumento considerável ao longo dos anos, onde, apesar do pico de acidentes no Sul em 2019, persiste a prevalência de acidentes graves nas regiões Nordeste, Sul e Sudeste respectivamente. O nordeste sendo a região com maior prevalência de ocorrências graves destaca-se a Bahia como local de maior incidência. Discussão: O atendimento de emergência a vítimas de acidentes rodoviários é um desafio para a sociedade. Nesse sentido, notou-se o crescente número de acidentes com vitimas graves, o que acarreta na necessidade de maior atenção no gerenciamento do atendimento voltado transporte aeromédico. Conclusão: Pôde-se observar que a analise dos acidentes rodoviários contribui positivamente para o gerenciamento do transporte aeromédico no Brasil, na qual consequentemente, com a utilização de Sistemas de Informações Geográficas (GIS), colabora para o reconhecimento e gerenciamento de politicas voltadas ao atendimento dos serviços de resgate aéreo.