Anais - 25º CBCENF
Resumo
Título:
AÇÃO TERAPÊUTICA DE METILFENIDATO EM PACIENTES COM TRANSTORNO DE DÉFICIT DE ATENÇÃO
Relatoria:
Artur D' Angelo da Silva Andrade
Autores:
- Carolinne Rocha Rolim
- Eduarda Cordeiro D'Olivera Alves
- Valquíria Francisca de Moura
- Alan Jones da Silva Andrade
Modalidade:
Pôster
Área:
Dimensão ético política nas práticas profissionais
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
O metilfenidato mais conhecido como Ritalina, é atualmente o psicoestimulante mais consumido no mundo. Chegou ao Brasil somente em 1998 e desde então os níveis de ingestão só aumentam, já que este tem sido a primeira opção terapêutica para o Transtorno de Déficit de Atenção com ou sem Hiperatividade (TDA/H) em crianças e adultos. Contudo, apesar dos efeitos colaterais produzidos pelo medicamento, o metilfenidato ainda é capaz de proporcionar o melhor tratamento para o TDAH, objetivando uma melhora comportamental no paciente. O objetivo dessa pesquisa é identificar quais as consequências que o fármaco metilfenidato acarreta aos indivíduos diagnosticados com TDAH. O artigo em questão trata-se de uma revisão integrativa, realizada entre os anos de 2019 e 2020, proveniente da análise nos respectivos bancos de dados: Scientific Electronic Library Online (Scielo), Literatura Latino-americana e do Caribe em Ciências da Saúde (lilacs) e Medline, publicados durante o período de março de 2014 a junho de 2018. Foram pesquisados nove artigos, dos quais apenas seis foram incluidos, utilizando como critérios de exclusão: pesquisa incompleta, incompatibilidade com o foco do tema e pesquisas que não tivessem sido realizadas nos ultimos 5 anos. A revisão integrativa teve como intenção avaliar a ação farmacológica e a eficiência do metilfenidato no tratamento a pacientes com TDAH, sem restrição de idade. É notável que o fármaco pode melhorar alguns dos principais sintomas do TDAH, reduzindo a hiperatividade, a impulsividade, e demais sintomas, contribuindo na melhora do comportamento geral e a qualidade de vida das crianças com TDAH em nível significante. Entretanto, não se está seguro de que os resultados reflitam, de forma precisa, o grau do benefício do metilfenidato, levando-se em conta a possível ocorrência do aumento de efeitos adversos (insônia ou redução do apetite). É possível concluir que o metilfenidato tem como efeito aumentar a capacidade do usuário em desempenhar atividades que requerem maior atenção, e não aumenta o risco de efeitos adversos graves (aqueles que representam ameaça à vida) quando o medicamento é usado por períodos de até seis meses, logo não sendo uma justificativa plausível para o seu uso constrito no Brasil, em se tratando da grande benevolência terapêutica notada.