Anais - 25º CBCENF
Resumo
Título:
ADESÃO AO RASTREAMENTO MAMOGRÁFICO NA FAIXA ETÁRIA PADRONIZADA NO BRASIL
Relatoria:
Tharcys Duarte de Souza
Autores:
- Lisley Raquel Mendes da Silva
- Lucas Santana de Oliveira
- Ellen Rayane Santos de Menezes
- Luana Ferreira Campos
Modalidade:
Pôster
Área:
Formação, Educação e Gestão em Enfermagem
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
Introdução: O número de mulheres entre 50 e 69 anos que fazem mamografias de rastreamento tem aumentado desde 2012. As diretrizes atuais sobre o rastreamento do câncer de mama recomendam que as mulheres na faixa etária citada façam uma mamografia de rastreamento a cada dois anos, pois esta é a faixa etária em que o benefício supera os riscos. Objetivo: Avaliar a adesão do rastreamento mamográfico nas regiões do Brasil de 2020 a 2022. Metodologia: Trata-se de um estudo ecológico, descritivo e apoiado em dados secundários relativos à realização do exame de mamografia total, na faixa etária padronizada, nas regiões do Brasil no intervalo de 2020 a 2022. Os dados foram coletados do Sistema de Informações de Câncer (SISCAN-SUS). As variáveis selecionadas foram: conteúdo (mamografia de rastreamento), período (2020 a 2022), faixa etária 1 (Acima de 50 anos), faixa etária 2 (Todas as idades) e sexo feminino. O percentual de mamografias de rastreamento na faixa etária alvo foi calculado pelo número de mamografias na faixa etária 1 dividido pelo número de mamografias na faixa etária 2, multiplicado por 100. Os indicadores foram analisados e tabulados através do software Microsoft Excel. Resultados: Após análise dos dados identifica-se que a maior proporção de adesão da faixa etária padronizada encontra-se na região Sudeste em todos os anos analisados, com 66,7%, 66,4% e 67,6%, respectivamente. Em contrapartida, a região Norte possui a menor proporção, com 57,6%, 58,2% e 59,2%, respectivamente. Em todo período, a menor proporção de rastreamento no Brasil ocorreu em 2020. Conclusão: Houve um crescimento no período analisado, retratando uma crescente adesão ao rastreamento, resultando em diagnósticos precoces de eventuais patologias mais severas. A baixa proporção presente no ano de 2020, pode estar relacionada ao evento pandêmico causado pela COVID-19, que ocasionou a diminuição da realização de mamografia de rastreamento e demais ações preventivas.