Introdução: O aumento nas taxas de aleitamento materno poderia evitar 823 mil mortes de crianças menores de cinco anos a cada ano no mundo, pois está associado à prevenção de infecções respiratórias e episódios de diarreia, e à redução de 57% e 72% dos internamentos pelas mesmas causas, respectivamente. Segundo a Organização Mundial da Saúde, cerca de 46% dos bebês brasileiros recebem aleitamento materno exclusivo. Isso demonstra uma taxa muito baixa e evidencia a necessidade de investir e aprimorar a formação dos enfermeiros nas técnicas de amamentação, visando incentivar e apoiar as mães durante esse processo. Nesse contexto, a educação e o treinamento dos enfermeiros nas técnicas de amamentação desempenham um papel crucial para promoção e o sucesso dessa prática. Objetivos: analisar o impacto que a enfermagem tem ao promover o incentivo à amamentação e como isso influencia na adesão à amamentação. Método: estudo bibliográfico descritivo, abordagem qualitativa. Levantamento de artigos nacionais e internacionais entre 2013 e 2023, em bases de dados do BVS e Scielo, com descritivos "enfermagem", "amamentação" e "benefícios". Amostra de 12 artigos, sendo 8 utilizados neste trabalho. Resultados e discussão: Os enfermeiros desempenham papel fundamental no ciclo gravídico-puerperal, orientando e educando as mães sobre amamentação, fazendo uso de palestras, vídeos e ferramentas educativas para transmitir conhecimento e diminuir as dúvidas. Dificuldades na adesão ao aleitamento muitas vezes resultam da falta de informações durante o puerpério e de apoio familiar. Diante disso, o papel do enfermeiro é relevante com ações que transcendem a dimensão biológica e tecnicista, contemplando a singularidade e o contexto vivido da mulher. Considerações Finais: Este estudo ressalta a importância da capacitação dos enfermeiros para apoiar as mães, tornando o processo de amamentação mais prazeroso e eficaz, com impactos positivos nas taxas de aleitamento materno.