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Anais - 25º CBCENF

Resumo

Título:
O ENFERMEIRO NA IDENTIFICAÇÃO DE RISCOS RELACIONADOS A PRÉ-ECLAMPSIA NO PRÉ-NATAL: uma revisão integrativa
Relatoria:
Ranielle silvestre gomes
Autores:
  • Nathália Araújo de Macêdo
Modalidade:
Pôster
Área:
Formação, Educação e Gestão em Enfermagem
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
Introdução: A pré-eclâmpsia decorre após 20 semanas de gestação, e seu quadro clínico é caracterizado pelo surgimento da hipertensão arterial associada a proteinúria, sendo esta uma patologia que pode complicar a gestação, causando aumento da morbidade materna, perinatal e neonatal. Um foco primordial durante o controle da gravidez é determinar os fatores de risco para pré-eclâmpsia, durante a primeira consulta de pré-natal, bem como desenvolver ações relevantes para sua prevenção e, nos controles subsequentes, investigar sinais e sintomas que possam estar associados a essa patologia. Objetivo: Discorrer acerca da atuação do enfermeiro na identificação de fatores de risco relacionados a pré-eclampsia durante o pré-natal. Método: Trata-se de uma revisão integrativa realizada na base de dado da MEDLINE, via Biblioteca Virtual da Saúde (BVS), e no diretório da SciELO, a partir do cruzamento dos Descritores em Ciências da Saúde: Gravidez AND Eclâmpsia AND Convulsões. Foram identificados 70 estudos, sendo, após aplicados os critérios de inclusão e exclusão, a amostra final constituída por 11 artigos. A busca e seleção dos estudos foi realizada no mês de março de 2023, de modo pareado.Resultados:Através dos estudos encontrados foi possível compreender as complicações da pré-eclampsia, haja vista que esta pode evolui naturalmente e, quando não tratada e/ou realizada a interrupção da gestação, pode evoluir para as formas mais graves, a eclâmpsia e/ou síndrome HELLP. Em todos os contextos, a história clínica não deve ser subestimada durante o pré-natal, pois fornece dados importantes e permanece como a forma efetiva de identificar gestantes com alto risco de desenvolver pré-eclâmpsia. Independentemente da quantificação do risco, a identificação dessas condições deve servir para orientar a ampliação da vigilância pré-natal, tendo-se a cautela de não criar ansiedade desnecessária na paciente. Deste modo, é de grande importância que o profissional de enfermagem atue de forma mais efetiva e presente, para que as reais necessidades das pacientes sejam supridas e resolvidas. Conclusão: Concluímos que é de fundamental importância o conhecimento adequado destas patologias pelo profissional enfermeiro, especialmente diante dos aspectos relacionados ao diagnóstico e manejo atualizado e oportuno, baseado em evidências científicas, o que pode ajudar a reduzir a morbimortalidade materno-perinatal e todas as complicações que possam surgir.