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Anais - 25º CBCENF

Resumo

Título:
A ENFERMAGEM NO PROTAGONISMO DO PLANEJAMENTO REPRODUTIVO COM INSERÇÃO DO DIU EM MULHERES VIVENDO COM HIV
Relatoria:
Aruska Kelly Gondim Magalhães Araújo
Autores:
  • LAYSA KARLA ANDRE DE OLIVEIRA SILVA
Modalidade:
Comunicação coordenada
Área:
Tecnologia, empreendedorismo e inovação no cuidado em Enfermagem
Tipo:
Relato de experiência
Resumo:
Atualmente, no mundo, estima-se 18 milhões de mulheres, com idade acima de 15 anos, infectadas pelo Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV). Para as mulheres vivendo com HIV (MVHIV), sem o desejo de gestar, a contracepção de alta eficácia e longa permanência deve ser incentivada, devendo ser uma prática sistemática nos serviços de saúde. Na categoria de métodos anticoncepcionais de alta eficácia e longa permanência está também incluído o dispositivo intrauterino (DIU) de cobre. De modo geral, podem usar o DIU de cobre as MVHIV, quando assintomáticas ou com manifestações clínicas leve da doença. Assim, as condutas de enfermagem no planejamento reprodutivo das mulheres, com inserção do DIU de cobre, tem ganhado força no cenário nacional, respaldada atualmente pela Resolução 690/2022, que normatiza a atuação do Enfermeiro no Planejamento Familiar e Reprodutivo. OBJETIVO Descrever o protagonismo da Enfermagem na implantação e implementação da Consulta Ginecológica voltada à Saúde Sexual e Reprodutiva das Mulheres Vivendo com HIV, com ênfase na inserção do DIU, para as usuárias atendidas no SAE Arapiraca, de fevereiro de 2022 a junho de 2023. METODOLOGIA Trata-se de um estudo descritivo com abordagem quali - quantitativa, que descreve as etapas de implantação da Consulta Ginecológica de Enfermagem no Planejamento Sexual e Reprodutivo, com ênfase da inserção do DIU, em mulheres vivendo com HIV.Os dados quantitativos foram obtidos com base no Sistema de Informações Ambulatoriais. RESULTADOS Como principal resultado, de caráter inovador, temos a implantação da Consulta Ginecológica de Enfermagem no Planejamento Sexual e Reprodutivo, para as mulheres vivendo com HIV, tendo sido atendidas 76 MVHIV com a inserção do DIU, destas: 93% estão entre 15 a 35 anos e 78,7% pardas ou negras. CONCLUSÃO Esta prática demonstrou o protagonismo da enfermagem na assistência à saúde sexual e reprodutiva, das mulheres vivendo com HIV e certamente poderá influenciar significativamente na redução dos números da transmissão vertical do HIV e da mortalidade materna e infantil, sendo um projeto com poder de replicabilidade, que favorece o protagonismo do Enfermeiro no planejamento reprodutivo destas mulheres, sendo assim, um divisor de águas na história da saúde de nosso país.