INTRODUÇÃO: A violência contra a pessoa idosa pode se apresentar de duas maneiras: visíveis ou invisíveis: a 1ª configura-se com as mortes e lesões, enquanto a 2ª são aquelas que ocorrem sem machucar o corpo, entretanto, provocam sofrimento, desesperança, depressão e medo. Os profissionais de saúde favorecem a promoção da saúde e previnem maus-tratos aos idosos nos ambientes de saúde, visando obter menor custo em atendimentos às vítimas e maior abrangência na proteção desta população. OBJETIVO: Descrever o conhecimento dos enfermeiros da Estratégia Saúde da Família (ESF) relacionado aos tipos de violência contra a pessoa idosa. METODOLOGIA: Trata-se de um estudo exploratório descritivo, com abordagem qualitativa. A pesquisa foi desenvolvida com 10 enfermeiros da estratégia saúde da família de um município do leste maranhense, região nordeste do Brasil. Os dados foram coletados no período de junho a agosto de 2022, através de entrevistas, fazendo uso de um roteiro com perguntas estruturadas e elaboradas pelos pesquisadores. E a análise do material, foi por meio da técnica de análise de conteúdo de Bardin. RESULTADOS: Os enfermeiros participantes do estudo, relataram que conseguem identificar alguns dos tipos de violência que infligem a população idosa, principalmente as que envolvem a parte financeira e a negligência dos cuidadores, destacando a violência patrimonial, psicológica e física. Contudo, nem todos os profissionais detém do conhecimento para identificar e intervir frente a esse agravo na população idosa, seja pela falta de prática na assistência, uma vez que ainda não se depararam com situações desta natureza no ambiente em que atuam ou pela falta de sensibilidade de olhar o sujeito como um todo. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Percebe-se que o conhecimento dos enfermeiros frente aos tipos de violência na pessoa idosa deve ser ampliado, visando assim, uma detecção precoce de tal fenômeno. Portanto, torna-se essencial desenvolver ações educativas para essa categoria profissional, como cursos e palestras com foco na capacitação e preparação para atendimento ao idoso violentado, ou seja, deve-se investir em educação permanente.