Anais - 25º CBCENF
Resumo
Título:
TECNOLOGIA EDUCATIVA PARA EXECUÇÃO DE EDUCAÇÃO CONTINUADA: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA
Relatoria:
MARIA SALABÁ PEREIRA BELÉM
Autores:
- Maria Verbene Costa Aguiar
Modalidade:
Pôster
Área:
Tecnologia, empreendedorismo e inovação no cuidado em Enfermagem
Tipo:
Relato de experiência
Resumo:
Introdução: Um grande desafio aos profissionais de enfermagem é cuidar de pessoas com transtornos do espectro do autismo (TEA), pois afetam a comunicação, interação social e flexibilidade reduzida, muitas vezes refletidas em comportamentos restritos e repetitivos e redução da adaptabilidade às mudanças. Com a Tecnologia Educacional é possível que as ações de enfermagem sejam baseadas pela sua práxis e levem em consideração a subjetividade e objetividade dessas ações o que cria um contexto de transformação entre si e o ambiente, portanto o cuidar e educar estão inter-relacionados. Objetivo: Sensibilizar a equipe de enfermagem de um Serviço de Pronto Atendimento (SPA) de Manaus-AM quanto ao atendimento de pacientes com Transtorno do Espectro Autista (TEA) através de um jogo educativo (amarelinha). Método: Relato de experiência em que houve a construção de um jogo (amarelinha) baseado em cinco etapas: (1) Prática profissional centrada em ações pontuais de cuidados às pessoas com autismo. (2) Cuidado às famílias por meio de escuta e acolhimento. (3) O enfermeiro como elo da equipe multiprofissional. (4) Fragmentação do cuidado à família e fragilidade da articulação dos serviços da Rede de Atenção à Saúde. (5) Necessidade de capacitação da equipe profissional, direcionado a equipe de enfermagem de um Serviço de Pronto Atendimento em Manaus-AM, no mês de abril de 2023.Resultados: A equipe de enfermagem participou de forma efetiva e demonstrou estreita relação com a temática. Durante o momento descontraído do jogo mencionaram casos de pacientes atendidos naquele SPA e refletiram sobre suas condutas diante dos casos vivenciados, o papel da família como mediadora do atendimento e a necessidade de treinamentos voltados para a realidade de pacientes com TEA. Conclusão: o jogo desenvolvido representa uma ferramenta simples e dinâmica para participação da equipe de enfermagem, que orienta os atendimentos e provoca reflexão quanto ao atendimento prestado a pacientes que possuem Transtorno do Espectro Autista.