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Anais - 25º CBCENF

Resumo

Título:
QUADRO DE KANBAN COMO ESTRATÉGIA DE ROTATIVIDADE E GERENCIAMENTO DE LEITOS
Relatoria:
EDILENE NASCIMENTO DA SILVA
Autores:
  • Vanezia Soares Batista
  • Alan Batista da Silva
Modalidade:
Pôster
Área:
Formação, Educação e Gestão em Enfermagem
Tipo:
Relato de experiência
Resumo:
A superlotação é um dos grandes problemas que minimiza a qualidade da assistência médica, eleva os custos e deixa os usuários insatisfeitos. A superlotação é tida como um problema de saúde mundial, que gera desafios para as gestões das clínicas e hospitais, por esse motivo que muitas unidades de saúde estão utilizando a metodologia Kanban como um instrumento para avaliação da qualidade assistencial, melhoria de fluxos e indicadores, e ferramenta de apoio à gestão de leitos, permitindo otimização da oferta, redução de índice de permanência hospitalar, aumento da rotatividade dos leitos e de resolutividades no processo assistencial. Dessa forma, o principal objetivo deste trabalho é relatar a utilização da metodologia Kanban como estratégia de gerenciamento do tempo de permanência no setor de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital De Trauma Senador Humberto Lucena no município de João Pessoa – PB. Este trabalho foi realizado com base no estágio da disciplina de Estágio Supervisionado II – Enfermagem em Emergência do Curso Técnico em Enfermagem pelo Centro Profissional e Tecnológico / Escola Técnica de Saúde da Universidade Federal da Paraíba, realizado no Hospital De Trauma Senador Humberto Lucena no período de 15/06/2023 a 23/06/2023, localizado no município de João Pessoa -PB. Durante uma das visitas ao setor da UTI foi verificado que no referido setor existiam 18 leitos, todos ocupados, onde segundo o Kanban, 2 leitos estavam em isolamento na cor vermelha (tempo de permanência ultrapassou 7 dias), 3 leitos com a cor amarela (tempo de permanência de 3 a 6 dias) e 8 leitos com a cor verde (tempo de permanência de 0 até 2 dias). Além disso neste mesmo quadro estavam registrados os nomes dos pacientes, idade, data de admissão, o uso de dispositivos, tais como o Tubo Oro-Traqueal, Cateter Venoso Central e a Sonda Vesical de Demora, além também de informações como o dia da última cultura realizada, e se o paciente estava esperando algum parecer ou exame. Ressalta-se que esse quadro é atualizado, sistematicamente, a cada dia. Com isso os profissionais podem ser sinalizados, visualmente, quanto aos pacientes que estão ultrapassando o tempo de permanência esperado, desencadeando uma avaliação em busca dos fatores responsáveis pelo aumento da permanência e de uma solução o mais rápido possível, com correção do que for necessário sem interferir na condução adequada de cada caso.