Introdução: A auriculoterapia, reconhecida pela Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares como uma prática não invasiva, baseia-se no estímulo de pontos no pavilhão auricular com sementes de couza ou de mostarda, para tratar queixas físicas e emocionais a partir de uma abordagem holística do indivíduo. Objetivo: mapear evidências científicas resultantes de pesquisas sobre aplicação da auriculoterapia em seres humanos. Metodologia: o método utilizado foi a revisão integrativa nas bases de dados: MEDLINE e MOSAICO, por meio do operador booleano AND nas combinações dos descritores: Medicina Tradicional Chinesa, Terapias Complementares e Acupuntura. Foram incluídos artigos completos disponíveis nas plataformas de modo online, nos idiomas português, espanhol e inglês que tratassem do uso da Auriculoterapia realizadas em seres humanos, sendo excluídos documentos como dissertações, teses, revisões de literatura e editoriais. Resultados: constatou-se a aplicabilidade da auriculoterapia para alterações cardiovasculares (1), alterações osteoarticulares (3) e mentais (2); bem como a associação de Auriculoterapia e Acupressão utilizada para distúrbios mentais. Dos estudos analisados, 12 mencionaram resultados significativos com resolutividade da queixa; enquanto dois apresentaram resultados moderados, uma vez que atingiram parcialmente os objetivos propostos pelos autores dos estudos; e, por fim, em três estudos não foi evidenciado resolutividade, não obtendo, assim, os resultados esperados. Conclusão: Considerando que a maioria dos estudos analisados atingiram resultados positivos com a aplicação da auriculoterapia, evidencia-se que esta técnica traduz uma alternativa eficaz na assistência complementar à saúde, e no tratamento de diversas patologias, como também na redução dos sintomas associados. Descritores: Terapias Complementares, Medicina Tradicional Chinesa e Acupuntura.