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Anais - 25º CBCENF

Resumo

Título:
CUIDADOS DE ENFERMAGEM AO PACIENTE EM USO DE TERAPIA POR PRESSÃO SUBATMOSFÉRICA (VAC): ESTUDO DE CASO
Relatoria:
Ester Morais dos Santos
Autores:
  • Caroline Santos Guimarães
  • Cristiene Faria
  • Carolina Cabral Pereira da Costa
  • Norma Valéria Dantas de Oliveira Souza
Modalidade:
Pôster
Área:
Tecnologia, empreendedorismo e inovação no cuidado em Enfermagem
Tipo:
Estudo de caso
Resumo:
Introdução: A terapia por pressão subatmosférica (VAC) ou terapia por pressão negativa (TPN) é uma tecnologia adjuvante no tratamento de feridas complexas, que possui o objetivo de acelerar o processo de reparação e preparar o leito da ferida até a sua cobertura definitiva. É um tratamento ativo onde busca promover a cicatrização em um meio úmido através da aplicação de uma pressão controlada entre 50 a 125 mmHg, podendo ser contínua ou intermitente. A terapia baseia-se em uma esponja de poliuretano na ferida selada com um filme transparente conectado a uma bomba de vácuo por um tubo plástico. A pressão negativa age na ferida drenando os fluidos excessivos, mantendo o meio úmido, diminuindo as bactérias e edema, favorecendo a circulação sanguínea local e a síntese de tecido de granulação. Objetivo: Relatar um estudo de caso de uma paciente internada em um Hospital Universitário do Estado do Rio de Janeiro em uso de VAC. Método: Estudo descritivo do tipo estudo de caso, realizado nos meses de maio até agosto de 2023 em uma enfermaria de clínica médica em um Hospital Universitário. Resultados: A.L.B.S., 53 anos, parda, sexo feminino, solteira, sem filhos, trabalhava como assistente de serviços gerais. Possui hipertensão arterial sistêmica, diabetes mellitus tipo 2 e obesidade grau III. Realiza tratamento para mieloma múltiplo desde março de 2021, e interna em maio de 2023 devido à quadro de paraparesia flácida de início súbito, há 1 mês, em ambos os MMII, além de constipação, retenção urinária, febre noturna há 10 dias e lesão por pressão não classificável em região sacra. Iniciou o uso de VAC em agosto de 2023 com a lesão medindo 17x21x7,5cm e descolamentos superior 5cm, direito: 8,5 cm, e esquerdo: 4,5 cm. Os cuidados com a lesão iniciou-se desde a internação da paciente na enfermaria, optando inicialmente pela conduta com uso de um agente desbridante enzimático juntamente com abordagem cirúrgica para realização do desbridamento cirúrgico. Anteriormente a lesão apresentava odor fétido, exsudato amarelado em grande quantidade e bordas sem maceração. Após 3 meses de internação iniciou o uso da VAC, com pressão contínua 125 mmHg e troca prevista em 7 dias, já percebendo melhora e redução significativa da lesão, passando essa a medir 15x18x6,5 cm. Considerações finais: A equipe de enfermagem é responsável por acompanhar a evolução do procedimento, buscando a diminuição do tempo de tratamento, através da prevenção de infecção e controle do exsudato.