Anais - 25º CBCENF
Resumo
Título:
FATORES DE RISCO DO SURGIMENTO DE LESÃO POR PRESSÃO EM PACIENTES CRÍTICOS
Relatoria:
Mailton Alves de Mendonça
Autores:
- Vitória Yasmin Lopes Soares
- Wanderly Fernandes da Silva
Modalidade:
Comunicação coordenada
Área:
Tecnologia, empreendedorismo e inovação no cuidado em Enfermagem
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
A Lesão por Pressão Lesão (LPP) é o resultado de longo contato das proeminências ósseas com colchões, cadeiras e macas, provocando diminuição do fluxo sanguíneo com consequente necrose do tecido. Os pacientes internados em Unidades de Terapia Intensiva estão sujeitos a desenvolver LPP decorrente de fatores de risco associados, representando um universo ideal para seu surgimento. Nessa perspectiva, o estudo objetiva descrever, por meio de uma revisão integrativa de literatura, os fatores de risco para o surgimento de lesão por pressão em pacientes críticos. Portanto, o trabalho trata-se de uma revisão integrativa da literatura, utilizando os descritores: Lesões por Pressão; Fatores de Risco e Unidades de Terapia Intensiva, nas bases de dados: Pubmed, Biblioteca Virtual em Saúde e Cochrane, com o operador booleano AND. Incluíram-se artigos de revistas publicados nos últimos 4 anos (incluindo 2023) nos idiomas inglês, português e espanhol. Excluíram-se os protocolos de ensaios clínicos e editoriais. Inicialmente, as buscas resultaram em 158 artigos. Após a leitura do título e resumo 61 artigos foram escolhidos para leitura na íntegra. Entretanto, 15 estudos foram selecionados para compor a amostra final. Dessa forma, os fatores de risco mais prevalentes para o surgimento de lesão por pressão em pacientes críticos foram idade (acima de 60 anos), sexo (masculino), hipertensão arterial sistêmica, diabetes mellitus, AVC prévio, desnutrição, doença vascular periférica, doença pulmonar obstrutiva crônica, imunodeficiência, pele seca e albumina sérica diminuída, o tempo médio de internação de 7 ± 6,8 dia, uso contínuo de dispositivos médicos, uso de colchões e espumas, pouca mobilidade e alteração de decúbito, uso prolongado de agentes bloqueadores neuromusculares e opióides, uso de ventilação mecânica, o uso drogas vasoativas e sedativos contínuos, a antibioticoterapia, a permanência de dieta enteral e/ou dieta zero. Portanto, vê-se que os fatores associados ao desenvolvimento de LPP em pacientes críticos podem ser analisados de forma objetiva para serem discutidos interdisciplinarmente e possivelmente combatidos na prática UTI.