Tradicionalmente, as gestantes eram frequentemente colocadas em posições horizontais durante o trabalho de parto e o parto em si. No entanto, a posição vertical na perspectiva fisiológica permite uma maior amplitude da pélvis e facilita a descida do bebê, além de oferecer à mulher mais autonomia e liberdade de movimentação, tornando-se uma abordagem humanizada na assistência ao parto. Dessa forma, buscou-se investigar quais os benefícios da posição vertical para a mulher durante o trabalho de parto e parto. Trata-se de uma revisão integrativa de literatura realizada na Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), nas bases de dados: BDENF, SciELO e LILACS. Foram utilizados os descritores “enfermagem obstétrica”, “parto”, “lacerações” e “cuidado de enfermagem”, unidos pelo operador booleano “AND”. Foram considerados como critérios de inclusão: artigos disponíveis na íntegra que respondessem ao objetivo do estudo, nos idiomas português e inglês, publicados nos últimos 5 anos. Como critérios de exclusão: literatura cinzenta, artigos repetidos nas bases de dados e que não estivessem relacionados com a temática do estudo. Portanto, foram selecionados quatro artigos. Considerando os estudos selecionados, foi possível observar que a posição vertical durante o trabalho de parto oferece diversos benefícios para as mulheres, como permitir uma sensação de controle em seu processo de parto, possibilitar o alívio da dor, reduzir as intervenções desnecessárias, além da integridade perineal ser mais preservada. Além disso, foi discutido que os profissionais, principalmente a equipe de enfermagem, pode orientar as gestantes acerca das vantagens da posição vertical, oferecendo suporte físico e instrucional, adaptando-se às preferências da gestante, visto que a mulher é a protagonista do parto. Desse modo, a adoção da posição vertical no trabalho de parto traz vários benefícios para as mulheres, visto que a mulher exerce o controle da situação, além de aproveitar a gravidade a favor da descida do feto, podendo reduzir a duração do trabalho de parto e a necessidade de intervenções desnecessárias, proporcionando que o evento do parto ocorra de forma mais fisiológica possível e proporcionando a mulher ser a protagonista desse processo.