Introdução: A obesidade se constitui enquanto uma enfermidade crônica, não transmissível, multifatorial, se constituindo enquanto um verdadeiro problema de saúde pública nacional e internacional, além de questão onerosa financeiramente aos sistemas de saúde público em um elevado quantitativo de nações. Nesse contexto, várias estratégias, procedimentos e políticas são implementadas, objetivando conseguir reduzir o impacto da obesidade e das várias enfermidades relacionadas, sendo a cirurgia bariátrica e metabólica (CBM) um dos últimos recursos utilizados, no sentido de controle da mesma, além de redução dos níveis pressóricos e glicêmicos e melhoria da qualidade de vida (QV). Objetivo: Analisar o quantitativo de cirurgias bariátricas e metabólicas (CB) realizadas no recorte geográfico formado pelo Brasil, na série histórica formada pelos anos de 2011 à 2022, ou seja, doze (12) anos. Metodologia: Tratou-se de um estudo epidemiológico, exploratório, descritivo, comparativo e de abordagem quantitativa. Os dados foram adquiridos junto ao Ministério da Saúde (MS) e também, junto à Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica (SBCBM). Após a aquisição dos subsídios necessários a edificação da presente pesquisa, os mesmos foram organizados utilizando para esta atividade o software Microsoft Excel 2021®, pertencente ao pacote Microsoft Office 2021®, for Windows®. Foi implementada estatística descritiva, sendo realizado os cálculos percentuais (%), média (Me) e desvio-padrão (DP). Os resultados foram apresentados na forma de um (01) gráfico e de uma (01) tabela explicativa. Resultados: No processo de organização e análise dos dados foi possível identificar o universo de 684.068 CBM, com média e desvio padrão (57005,7±11454,7). O ano de 2022 registrou a maior preponderância com 10,9% (n=74.737) e o ano de 2011 a menor com 5,1% (n=34.629). As CBM realizadas pelos planos de saúde registraram a maior preponderância com 82,4% (n=563.334), seguidas pela realizados pelo Sistema Único de Saúde (SUS) com 12,9% (n=88.179) e às classificadas enquanto particulares com 4,8% (n=32.555). Considerações finais: Por meio da presente pesquisa foi possível verificar o aumento na frequência no quantitativo de CBM realizadas no recorte geográfico e histórico analisados. Apesar da presente pesquisa possui algumas limitações, os objetivos propostos foram alcançados, contribuindo desta forma para um melhor entendimento desta questão tão atual quanto inquietante.