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Anais - 25º CBCENF

Resumo

Título:
PAPEL DO ENFERMEIRO NA UTILIZAÇÃO DE MÉTODOS NÃO FARMACOLÓGICOS PARA ALÍVIO DA DOR NO PARTO
Relatoria:
Iris Marielle Batista Carvalho
Autores:
  • Vivianne Soares Domingos da Silva
  • Gláucy Mayra Lisboa de Souza
  • Tanaires Mirele de Lima Santos
  • Leonilson Oliveira Silva
  • Thaysllanna Romenna de Carvalho Melo Souza
  • Anthony Thompson Almeida da Mota
Modalidade:
Pôster
Área:
Formação, Educação e Gestão em Enfermagem
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
Introdução: A dor no trabalho de parto é uma característica fisiológica, onde se diferencia em cada mulher. É caracterizada como um elemento imposto pela sociedade como construtor da parturiente, gerando medo, angústia e ansiedade, que potencializa a realização de cesáreas eletivas. Com isso, os profissionais de enfermagem são componentes fundamentais para uma assistência contínua no momento do parto, utilizando métodos não farmacológicos (MNF) para alívio da dor, com conhecimento necessário para priorizar o bem-estar da gestante e colocando a dor em segundo plano. Objetivo: Analisar o papel do enfermeiro na utilização de métodos não farmacológicos para alívio da dor no parto. Metodologia: Revisão integrativa da literatura, com busca de artigos originais nas bases de dados MedLine, LILACS, ScienceDirect. Foram utilizados os seguintes descritores: "dor de parto", "parto normal" e "enfermagem obstétrica". Os critérios de seleção foram artigos dos últimos cinco anos, nas línguas portuguesa ou inglesa, tendo os métodos não farmacológicos como estratégia para diminuição da dor no momento do parto como tema principal. Ao final, obteve-se um total de 10 artigos como amostra final. Resultados: A partir das leituras dos artigos selecionados, foi visto que os MFN mais utilizados pelas parturientes, quando ofertados são: Banho de chuveiro, aromaterapia, deambulação, massagem, uso da banqueta, da bola suíça e do cavalinho, podendo citar também a musicoterapia. A utilização desses recursos prioriza a menor intervenção possível em todo esse processo, para que o parto seja natural, além de reduzir o tempo de trabalho de parto (TP) e assegurar menos traumas para mãe-feto. No entanto, é evidenciado a necessidade da atuação dos enfermeiros obstetras na orientação e desmistificação diante dos MFN, mostrando a individualidade na qual a sua dor é tratada no TP, fazendo com que esses recursos tornem a experiência com o parto positiva, e como tudo isso pode trazer um estado de bem-estar para a parturiente. Considerações finais: Os achados traz a necessidade dos MFN serem mais valorizados no campo de trabalho pelos profissionais durante a assistência ao parto e ao nascimento, visando trazer uma maior informação e encorajamento para a paciente e um atendimento mais humanizado.