INTRODUÇÃO: A Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Mulher (PNAISM) foi elaborada de forma coletiva por diversos segmentos para promover a melhoria das condições de vida da saúde femionina e a garantia de direitos legalmente constituídos, contemplando a diversidade em saúde de diferentes grupos. Os óbitos de mulheres em idade fértil (MIF) configuram-se como mortes prematuras e preveníveis, os quais acarretam grande comprometimento socioeconômico. Ademais, a morte prematura de mulheres trata-se de um problema de saúde pública, pois impacta na expectativa de vida da população brasileira. OBJETIVO: Analisar a mortalidade de mulheres em idade fértil e os fatores sociodemográficos associados, no estado de Sergipe, em 2021. MÉTODO: Trata-se de um estudo epidemiológico descritivo, com abordagem quantitativa a partir de dados secundários do Sistema de Informação de Mortalidade (SIM) do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS). Foram consideradas as variáveis: faixa etária, raça/cor, situação conjugal, anos de estudo, município e local de ocorrência de óbitos de MIF. RESULTADOS: A análise foi composta por 923 mulheres em idade fértil, com faixa etária predominante de 40 a 59 anos (54,6%). Da população estudada, 65,5% são pardas, sendo a maioria (60,7%) solteira e com 8 a 11 anos de estudos (36,5%). Já com relação aos municípios onde aconteceram os óbitos, Aracaju registrou um total de 26,9% das análises. Dentre os locais de ocorrência do desfecho em estudo, o hospital destacou-se, com 74,6% dos casos. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Percebe-se a necessidade de implementar medidas de promoção à saúde, em todos os níveis dessa, de modo que englobem fatores sociodemográficos relacionados, o que consequentemente impacta na diminuição dos óbitos de mulheres em idade fértil.