Anais - 25º CBCENF
Resumo
Título:
TERAPIA RENAL DE SUBSTITUIÇÃO EM CRIANÇAS E ADOLESCENTES DA REDE SUS
Relatoria:
ISIS MILANE BATISTA DE LIMA
Autores:
- ANA ELOISA CRUZ DE OLIVEIRA
Modalidade:
Pôster
Área:
Formação, Educação e Gestão em Enfermagem
Tipo:
Trabalho de conclusão de curso
Resumo:
Os rins são órgãos fundamentais, capazes de filtrar líquidos corporais, eliminando substancias tóxicas e, com isso, mantendo o equilíbrio no corpo humano. A diminuição de sua função pode causar elevadas taxas de morbimortalidade sendo considerado um grave problema de saúde pública. O seu tratamento inclui a terapia renal de substituição que substitui a função de filtração dos rins artificialmente. O presente estudo objetivou avaliar a terapia renal de substituição em crianças e adolescentes na rede SUS, em João Pessoa-PB. Trata-se de um levantamento quantitativo, descritivo, exploratório, longitudinal, documental e prospectivo. Os dados foram coletados por meio do Tabwin/SIA, FNS e CNES. Foi possível constatar que existem quatro unidades que realizam hemodiálise pelo SUS, mas apenas uma atende crianças e adolescentes. Em 2018 foram gastos aproximadamente 18 milhões em TRS em João Pessoa e o AMIP Praia, referência em nefrologia pediátrica, possui orçamento de quase 1,5 milhões por ano (± R$ 125.000,00 mês), tendo realizado R$ 302.233,18 em hemodiálise pediátrica. Segundo dados do Registro Brasileiro de Transplantes (RBT), em 2018, foram realizados 218 transplantes de órgãos sólidos e tecidos na PB. Destes, 25 foram transplantes renais, sendo 14 de doador falecido e 11 de doador vivo. Observou-se também que foram gastos com transplantes de órgãos, tecidos e células R$1.065.842,84 na Paraíba. Sabe-se ainda que, conforme supracitado, o valor gasto com TRS em João Pessoa é de aproximadamente 18 milhões. Isto é, esses gastos são bem mais elevados do que os gastos com transplantes de órgãos, tecidos e células. é possível concluir que haveria uma economia significativa se o governo conseguisse aumentar o número de transplantes realizados. Assim, medidas de educação contínua e políticas de saúde pública que incentivem as pessoas a manifestar o desejo de serem doadoras são estratégias importantes para amenizar os gastos com a dependência da previdência social, limitações de locomoção e lazer, além de problemas relacionados ao psicológico, como estresse e isolamento social, contribuindo ainda para a melhoria com a qualidade de vida do paciente renal.