Com a transição demográfica, houve uma modificação da estrutura familiar por conta da redução do número de filhos por casal, o que ocasionou uma limitação no cuidado ao idoso que consequentemente gerou uma falta de comprometimento dos filhos, resultando no abandono do idoso em instituições de longa permanência (ILPIs). O objetivo deste trabalho foi discutir sobre métodos de promoção da qualidade de vida dos idosos institucionalizados, bem como os fatores determinantes ao abandono afetivo inverso nas ILPIs, enfatizando as condutas do enfermeiro para amenizar essa situação. Trata-se de uma revisão narrativa da literatura dividida em 4 tópicos: O processo de envelhecimento no Brasil, as instituições de longa permanência e a qualidade de vida de idosos institucionalizados, os fatores determinantes ao abandono afetivo inverso do idoso nas ILPIs e o papel do enfermeiro no cuidado ao idoso em situação de abandono. Conclui-se que a participação da família nas instituições é fundamental para a conservação da qualidade de vida do idoso e deve ser incentivada pelo enfermeiro.