Anais - 25º CBCENF
Resumo
Título:
REABILITAÇÃO NEUROFUNCIONAL DA PESSOA IDOSA BASEADO NO MODELO DE ADAPTAÇÃO DE ROY: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA
Relatoria:
Giovanna Maria de Lima Medeiros Prado
Autores:
- Alice de Jesus Siqueira
- Evellyn Nascimento Santos
- Karla Eloysa dos Santos
- Lucas dos Santos de Souza
- Damião da Conceição Araújo
Modalidade:
Comunicação coordenada
Área:
Formação, Educação e Gestão em Enfermagem
Tipo:
Relato de experiência
Resumo:
Introdução: A prática de enfermagem orientada pela teoria é fundamental para fornecer a estrutura para o desenvolvimento de cuidados de enfermagem excelentes. O modelo de adaptação de Roy (MAR) objetiva avaliar, identificar problemas e planejar uma assistência direcionada para a adaptação das pessoas em diferentes condições de saúde. Os diagnósticos de enfermagem (DE) precisam ser identificados com acuraria e precisão. Objetivo: Relatar a experiência da aplicação do MAR para identificação de diagnósticos de enfermagem referentes a reabilitação neurofuncional em pessoas idosas que vivem em instituição de longa permanência. Método: Trata-se de um relato de experiência realizado durante as atividades do projeto de extensão de “enfermagem de reabilitação para pessoa idosa” (REABENF), da Universidade Federal de Sergipe, Campus de Lagarto-SE. O projeto acompanha 40 pessoas idosas realizando avaliação e assistência para reabilitação cardiopulmonar e neurofuncional. Foi utilizado o MAR para avaliação clínica. Os diagnósticos de enfermagem foram identificados utilizando a NANDA-I. Resultados e discussão: Os conceitos primários do MAR são (a) estímulos, (b) processos de enfrentamento e (c) respostas adaptativas. Roy vê o indivíduo ou grupo como um sistema com componentes que interagem continuamente com os estímulos presentes no ambiente. Os processos de enfrentamento mediam as relações entre os estímulos e os modos adaptativos. Os principais DE foram do modo fisiológico e da interdependência: negligência unilateral, mobilidade física prejudicada, deambulação prejudicada, tolerância à atividade diminuída, constipação funcional crônica, incontinência urinária de esforço, déficit do autocuidado para banho/alimentação/higiene íntima/vestir-se e memória prejudicada. Considerações finais: A aplicação do MAR possibilita a prática fundamentada em teoria, avaliação clínica e identificação de DE precisos para condução da reabilitação.