INTRODUÇÃO: Comumente as instituições que abarcam pessoas privadas de liberdade (PPL), situam-se estigmatizadas pelo ambiente favorável ao acometimento de danos à saúde mental, o que acaba aumentando a incidência quanto ao uso de psicofármacos, segundo o Ministério da Saúde o quadro de uso dessas medicações em situações carcerárias no Brasil pode chegar a 80% a depender do estado. OBJETIVO: Ressaltar a atuação do serviço da equipe de saúde frente ao uso de psicofármacos no regime carcerário. METODOLOGIA: Trata-se de um relato de experiência, fruto de uma visita técnica em um Presídio localizado em Vitória de Santo Antão, no interior do estado de Pernambuco. RESULTADOS: A partir da visita realizada pode-se perceber a importância de uma instituição que se volta para a ressocialização do PPL por meio de atividades recreativas e de uma unidade de saúde efetiva na assistência singular. Diante disso, revoga-se a necessidade e a importância da implementação de uma equipe de enfermagem atuante, que possa intervir diante das condições de institucionalização, e dessa forma, contribuir para que a maioria dos apenados não se tornem susceptível ao adoecimento, já que se trata de um serviço de alta demanda situacional, onde a medicalização ganha espaço como “solução” de vários contratempos desse serviço. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Diante do pressuposto, entende-se que, os serviços podem por meio de uma efetiva sistematização reduzir expressivamente o alcance dos indivíduos ao consumo de psicotrópicos de uso não terapêutico, de forma a esclarecer aos atingidos os efeitos adversos de projeção breve ou longínqua frente a situação de exposição.